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Festa ilegal com 300 pessoas em Alcochete

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A GNR encerrou hoje de madrugada uma festa ilegal, com mais de 300 pessoas, que decorria numa propriedade do concelho de Alcochete, distrito de Setúbal, por violação das medidas em vigor para conter a pandemia de covid-19.

Em comunicado, o Comando Territorial de Setúbal da GNR indicou que a festa foi terminada após a intervenção de militares do Destacamento Territorial do Montijo da Guarda, na sequência de uma denúncia.

Contactada pela agência Lusa, fonte da GNR disse que a denúncia de que estaria a decorrer esta festa ilegal foi recebida pela Guarda por volta das 18:00 de sábado e que a intervenção policial ocorreu mais tarde, já durante a madrugada.

A mesma fonte adiantou que estiveram envolvidos na operação policial para cessar a festa cerca de 20 militares da GNR, sublinhando que os participantes desmobilizaram sem incidentes.

No comunicado, a Guarda referiu que, após a denúncia, os militares deslocaram-se ao local e "constataram, através de uma abordagem concertada, a respetiva festa a decorrer em pleno desrespeito pelas normas vigentes".

"Foi desencadeada uma operação policial, tendo sido cessado de imediato o evento e identificados o proprietário do terreno, o organizador do evento e respetivo 'staff' para, posteriormente, serem levantados os respetivos autos de contraordenação", acrescentou.

A ação contou com o apoio dos Postos Territoriais de Alcochete e Montijo, do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial do Montijo e do Destacamento de Intervenção (DI) de Setúbal, é referido no comunicado.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.974.841 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,4 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.112 pessoas e foram registados 889.088 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.