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Macau emite sinal 8 de tempestade tropical

Sinal de tempestade tropical emitido às 06 horas de sexta-feira deverá continuar "em vigor durante a noite", comunicam autoridades

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EPA

As autoridades de Macau determinaram hoje que o sinal 8 de tempestade tropical, emitido às 06:00 (23:00 de sexta-feira em Lisboa), deverá continuar "em vigor durante a noite".

"Às 16:00 (09:00 em Lisboa), o ciclone tropical Lionrock esteve a cerca de 450 quilómetros a sudoeste de Macau, em direção ao golfo de Beibu", de acordo com o site dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG).

Nesta altura, "significa que a tempestade tropical continua a aproximar-se de Macau", com ventos sustentados entre "os 63 e 117 quilómetros por hora [km/h], acompanhado por rajadas de 180 km/h. Prevê-se que a intensidade do vento se mantenha", pode ler-se na página dos SMG.

Até ao momento, os SMG apontaram para uma probabilidade "relativamente baixa" de emitir o sinal 9 da escala de alerta de tempestades tropicais.

Esta escala é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade dos ventos.

Com o sinal 8, os transportes públicos foram suspensos, as pontes encerradas e quatro centros de acolhimento de emergência abertos, sendo que as autoridades alertaram já, aquando da emissão do sinal 1, ao fim da tarde de quinta-feira, para a possibilidade de inundações e ventos fortes.

A Autoridade da Aviação Civil disse, em comunicado, que os serviços aéreos no Aeroporto Internacional de Macau sofreram 20 atrasos e cerca de 288 passageiros encontram-se no terminal.

As autoridades avisaram ainda para a possibilidade de um novo ciclone tropical se aproximar de Macau nos próximos dias: "espera-se que o ciclone tropical Kompasu localizado a leste das Filipinas, se aproxime do estreito de Luzon no início da próxima semana".

Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o último (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.

Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.

Um ano antes, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou dez mortos e 240 feridos.