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Empresário de Singapura confessou espiar nos EUA

O empresário estava ao serviço do Governo chinês

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Um cidadão de Singapura declarou-se culpado perante um tribunal dos EUA, por espiar para o Governo chinês, disseram hoje os 'media' locais, no meio de uma escalada de tensão entre os dois países.

O Departamento de Justiça norte-americano revelou, num comunicado divulgado na sexta-feira, que o singapuriano Wei Yeao, reconheceu ter criado uma empresa de consultoria falsa para reunir informações sobre o Governo dos EUA e sobre as Forças Armadas, perante um tribunal federal, segundo notícias hoje divulgadas por jornais de Singapura.

"O governo chinês usa uma variedade de esquemas para obter informações sensíveis de americanos inconscientes", disse John C. Demers, procurador assistente da Divisão de Segurança Interna do Departamento de Justiça dos EUA.

"Yeao foi fundamental num desses esquemas, usando 'sites' dedicados à expansão da rede de contactos profissionais, através de uma empresa de consultoria falsa, para atrair americanos que podem ser de interesse do Governo chinês", acrescentou Demers.

Esta semana, uma investigadora chinesa, Juan Tang, acusada de esconder as suas ligações ao exército do seu país para obter um visto dos EUA, foi detida, depois de se refugiar no consulado chinês em São Francisco.

O Departamento de Justiça dos EUA tinha anunciado, na quinta-feira, o indiciamento por "fraude de visto" de quatro pessoas suspeitas de "mentir sobre a sua participação nas forças armadas chinesas", dizendo que três delas já haviam sido detidas.

Segundo a acusação, os investigadores descobriram fotos de Tang vestida de uniforme e comprovaram que ela trabalhou num hospital militar chinês, antes de emigrar para os EUA.

Os anúncios foram feitos depois de o Governo do presidente dos EUA, Donald Trump, ter forçado a China a fechar o seu consulado em Houston, Texas, no meio de acusações de espionagem.

Em resposta, Pequim exigiu que Washington fechasse o seu consulado na cidade de Chengdu.

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