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Madeira

Electricidade da Madeira vai remover resíduos de combustível em terreno da CMF

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A Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM) está "absolutamente determinada" em remover os resíduos de combustível encontrados num terreno adquirido pela Câmara Municipal do Funchal, para construção de uma estação de tratamento de águas residuais, disse hoje o administrador.

"Assim que tivemos conhecimento de que havia esse depósito de hidrocarbonetos, a Eletricidade da Madeira, de uma forma pronta, rigorosa e determinada, assumiu a responsabilidade da resolução da situação", declarou Rui Rebelo, em audição na Comissão de Recursos Naturais e Ambiente, no parlamento regional.

O depósito de resíduos foi detetado em junho, numa parcela cedida à Câmara Municipal do Funchal, na foz da ribeira dos Socorridos, perto da Central Térmica da Vitória, na zona oeste do concelho, situação que levou o deputado único do PCP, Ricardo Lume, a requerer a audição do administrador da EEM.

Rui Rebelo explicou que no local existe uma caixa de depuração de resíduos, que foi esvaziada e selada em 1992, pelo que o depósito de hidrocarbonetos poderá ter resultado de uma rotura nas condutas durante o período de funcionamento da mesma.

"Confrontada com esta situação, a Eletricidade da Madeira atuou energicamente. O nosso foco, a nossa prioridade, é resolver aquilo", vincou, sublinhando que foi imediatamente contratada uma empresa para avaliar o grau de contaminação e determinar qual a melhor solução, um trabalho que ainda decorre.

Rui Rebelo disse que, se a EEM tivesse conhecimento prévio daquele "passivo ambiental", tê-lo-ia resolvido antes da transação do terreno, sublinhando que a área ambiental e a neutralidade carbónica são prioridades da empresa, sendo que as energias renováveis representam já 30% ao nível do arquipélago.

O responsável realçou ainda que o plano de investimentos para os próximos anos, orçado em 162 milhões de euros, vai canalizar 142 milhões para a neutralidade carbónica.

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