“Não há vacina que nos valha”, diz Sérgio Jesus sobre a ‘pandemia’ que as empresas da Região sofrem agora, depois da paralisação fruto da covid-19.

Lembrando que o teletrabalho permitiu que muitas empresas conseguissem continuar a produzir, Sérgio Jesus destacou o turismo - obrigado a parar por completo.

E disse que é altura de “aprender que estas coisas têm de ser geridas com muita calma”, bem como “responsabilizar o país pela nossa condição”. Isto porque, acusa “estamos a ser tratados como o familiar chato que está sempre a reclamar”, quando “somos portugueses de primeira”

Sérgio Jesus aponta que é necessária uma reforma de burocracia do Estado, bem como estabelecer custos de contexto e continuar a apostar “no monoproduto turismo [que] é a nossa indústria porque é mais fácil exportarmos”, mas sem esquecer que “há outras exportações que podemos fazer, como as ligadas às tecnológicas”.

‘Pensar o futuro’ é um ciclo composto por 12 conferências transmitidas em dnoticias.pt e no canal 700 da NOS Madeira, e que têm como objectivo definir estratégias globais e sectoriais para a Região que por agora sofre os impactos da pandemia, mas que, com a devida ponderação e reflexão, terá que preparar de forma sustentada o regresso à normalidade, mesmo que nova e diferente.

Este ciclo é patrocinado pela NOS Madeira, Socicorreia e banco Santander.

Os convidados de hoje são Rui Barreto, secretário regional da Economia, Cristina Pedra, presidente do Conselho Consultivo de Economia, Gregório Mourinho, CEO da empresa de contabilitade e consultoria Previsão, Roberto Figueira, partner da PKF Madconta, e Sérgio Jesus, que lidera a ECAM, numa conferência moderada por Leonel Freitas.