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Madeira

PSD lamenta que Santa Cruz exclua o Governo Regional no Dia do Concelho

O deputado municipal Rafael Carvalho lamentou, hoje, na sessão solene do Dia do Concelho de Santa Cruz, que, “mais uma vez o Governo Regional não tenha sido convidado a participar na cerimónia”.

Segundo o social-democrata, “vivemos em democracia e a democracia ensina-nos a ganhar, mas também nos deve ensinar a saber perder”, disse, salientando que, “cada acto eleitoral representa a escolha de um povo e aceitar e respeitar esta vontade é uma virtude que infelizmente não está ao alcance de todos”.

Rafael Carvalho sublinhou que, apesar de não ser reconhecido pelo actual executivo camarário, o Povo de Santa Cruz o Governo Regional da Madeira liderado por Miguel Albuquerque “esqueceu ou abandonou o concelho”, apontando para as obras realizadas pelo Governo como a recuperação dos Centros de Saúde da Camacha e Santa Cruz, a reconstrução e Pavimentação da Estrada Regional 110 Camacha / Santo da Serra, a reconstrução e Pavimentação da Estrada Eng.º Abel Vieira Caniço / Camacha, a variante ao Centro do Caniço, a construção do Jardim do Garajau, a rotunda das Eiras no Caniço, a canalização de Afluente no Ribeiro Serrão, a reconstrução de passagens hidráulicas entre Santo da Serra e Referta – Machico e Santa Cruz e a reabilitação do complexo desportivo de Gaula e posterior entrega do mesmo ao Juventude de Gaula.

A estas obras juntou os apoios dados directamente às famílias, como a redução dos passes, a redução das mensalidades nas creches, o KIT Bebé, a redução de impostos em sede de IRS para famílias, empresários individuais e a redução de IRC para as empresas, que, “a exemplo de toda a Região, também beneficia os munícipes do concelho de Santa Cruz”.

Rafael Carvalho sublinhou que o mundo mudou à conta de uma pandemia que exigiu “medidas certas e antecipadas”, tendo o Governo Regional sabido “ser exemplo a seguir”, através da definição de três grandes prioridades: “Cuidar da saúde; Tratar do Apoio Social; Tratar das empresas e da economia”.

Salientou o reforço de 500 milhões de euros para apoio a famílias carenciadas. e a criação do Fundo de Emergência Social. No caso concreto do Concelho de Santa Cruz, a Casa do Povo da Camacha foi a IPSS escolhida para gerir 450 mil euros, tendo já apoiado mais de 300 pessoas.

“É caso para perguntar: Estarão o JPP e o PS mais preocupados com quem entrega ou a preocupação deveria ser com quem recebe?”, questionou Rafael Carvalho, lembrando que é do conhecimento público que o município pretende contrair um financiamento de dois milhões de euros, esperando que, “uma vez que esta é uma luta de todos”, este montante seja utilizado “para ajudar as famílias necessitadas e, a exemplo de outros concelhos, seja também para apoiar as empresas que mantenham a sua actividade e os seus postos de trabalho, garantindo, assim, mais riqueza e liquidez na economia local”.

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