>
Mundo

Brasil com mais 1.238 mortos e 22.765 infectados nas últimas 24 horas

Foto EPA/Sebastiao Moreira
Foto EPA/Sebastiao Moreira

O Brasil contabilizou 1.238 mortos e 22.765 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 47.748 óbitos e 978.142 casos de infeção desde o início da pandemia, informou na quinta-feira o Ministério da Saúde.

Segundo a tutela, está ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.982 vítimas mortais com a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O executivo brasileiro informou ainda que 503 das 1.238 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje.

A letalidade da covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, mantém-se nos 4,9%.

O país sul-americano tem uma incidência de 22,7 mortes e 465,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

No total, o Brasil já registou a recuperação de 482.102 pacientes infetados, sendo que 448.292 doentes continuam sob acompanhamento.

O estado de São Paulo (sudeste) concentra hoje 192.628 pessoas diagnosticadas e 11.846 mortes, sendo o foco da pandemia no país.

Seguem-se as unidades federativas do Rio de Janeiro (sudeste), que acumula 87.317 infetados e 8.412 vítimas mortais, o Ceará (nordeste), que tem 87.273 casos confirmados e 5.377 mortes, e o Pará (norte), que contabiliza oficialmente 76.623 contágios e 4.395 óbitos devido à covid-19.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, informou que o país registou 1.204 mortes e 23.050 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio formado pelos principais ‘media’ do Brasil indicou que o país registou 983.359 casos e 47.869 vítimas mortais desde o início da pandemia, números diferentes aos reportados pelo executivo.

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, voltou hoje criticar a Organização Mundial de Saúde (OMS), após ter ameaçado retirar o país da organização, no início do mês.

“A OMS está a deixar muito a desejar. Nunca acerta nada, anda sempre num vaivém. Máscara protege, depois não protege. Na quarentena, ficar em casa é bom, depois já não é bom. A questão da hidroxicloroquina...muda completamente de ideias em 24 horas. (...) Fala-se tanto em foco na ciência, mas com todo o respeito: quem menos tem de ciência é a OMS”, afirmou o chefe de Estado.

Bolsonaro colocou também em dúvida o número de mortes divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde.

“Temos declarações de diretores de hospitais de que 40% do que entrou lá no óbito como covid-19 não era, isso é muito triste porque os números não traduzem a política que os governadores e prefeitos tem que adotar na ponta da linha”, argumentou Bolsonaro, um dos mandatários mais céticos em relação à gravidade da pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 450 mil mortos e infetou mais de 8,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fechar Menu