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Madeira

Porto Santo quer ser município ‘Verde’, realça Idalino sobre torres eólicas

Para o Porto Santo e para o município o que importa que é que ilha se torne “verde”, quase livre de emissões de dióxido de carbono e gases de efeito de estufa. Esta é a posição do presidente da Câmara Municipal à notícia do DIÁRIO sobre a hipotética instalação de torres eólicas em regime de offshore, em mar aberto. Ora o autarca social-democrata considera que “todos os investimentos que apontem neste sentido será, evidentemente, uma mais-valia para o Porto Santo, não descurando nunca os impactes ambientais, numa ilha que pretende tornar-se reserva da Biosfera”.

Idalino Vasconcelos refere que, em primeiro lugar, “são apenas estudos que estão em cima da mesa, e o que importa, neste momento, são os investimentos que estão a ser feitos, âmbito do Projecto Smart Fóssil Free Island”, realçando a importância das baterias e do armazenamento de energia, da mobilidade eléctrica e da adesão da população à aquisição de viaturas elétricas.

“Poderá, eventualmente, ser necessário investir em aerogeradores em terra, ou no mar, como apontam esses estudos, porque a ilha também tem espaço para isso”, todavia considera que “todos esses investimentos dependem da procura de energia e do respectivo armazenamento, e evidentemente que qualquer implementação desta natureza necessita de estudos de impacte ambiental”, fez saber há momentos.

Já esta tarde, os seus homólogos, José António Garcês e Ricardo Franco mostraram algumas reservas sobre eventuais impactes ambientais possam vir a ter se forem instaladas em São Vicente e no Porto da Cruz, outras duas das três zonas apontadas no âmbito do projecto ARCWIND (2017/2020), estudo do Centro de Tecnologia Marinha e Engenharia Oceânica, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

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