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Madeira

Olavo Câmara quer universitários das ilhas a fazer avaliações no domicílio de residência

A ideia é que não seja necessário uma deslocação ao continente para realizar avaliações e concluir o ano lectivo.

Olavo Câmara, deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República, defende que as universidades e os politécnicos adoptem medidas para que os alunos das Regiões Autónomas que estudam no exterior possam realizar as suas avaliações no domicílio de residência, evitando deslocações ao Continente.

Foi neste sentido que o Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República fez chegar requerimentos ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.

Segundo afirma o deputado, os estudantes insulares confrontam-se neste momento com difíceis constrangimentos à sua mobilidade, motivados pela redução dos fluxos aéreos e pelos valores praticados pelas companhias aéreas. “Actualmente, no caso da Madeira, estão disponíveis apenas duas ligações semanais para o continente”, diz o parlamentar, acrescentando que se torna difícil para os estudantes conseguirem lugar nos poucos voos disponíveis, sendo ainda difícil suportarem tal deslocação.

Tendo em conta a autonomia das Universidades e Politécnicos, esta medida depende unicamente destas instituições e do seu plano de contingência. Por isso, o deputado defende que os planos de contingência devem prever a possibilidade de os alunos oriundos das Regiões Autónomas realizarem as suas avaliações ‘online’ ou nos espaços físicos das Instituições de Ensino Superior insulares, evitando a sua deslocação ao Continente e salvaguardando o seu proveito escolar.

Olavo Câmara aponta que as universidades e politécnicos devem “adaptar-se aos constrangimentos actuais e às especificidades de cada aluno”, pelo que devem prever medidas e soluções que respondam às caraterísticas e dificuldades inerentes aos estudantes que vivem nas ilhas, onde a mobilidade é por vezes difícil.

O parlamentar quer saber também quais as medidas já tomadas ou que estão a ser equacionadas para os estudantes insulares e as medidas a serem adotadas para o próximo ano lectivo, sendo fundamental assegurar a igualdade de oportunidades entre os estudantes insulares e todos os outros, garantindo condições para que todos possam concluir o ano lectivo.

Estas preocupações foram subscritas pelos sete jovens deputados da Juventude Socialista na Assembleia da República, nomeadamente Olavo Câmara, Maria Begonha, Miguel Costa Matos, Tiago Estevam Martins, Joana Sá Pereira, Filipe Pacheco e Eduardo Barroco de Melo, e pelos deputados das Regiões Autónomas, Carlos Pereira e Marta Freitas, da Madeira, e Lara Martinho, João Castro e Isabel Almeida, dos Açores.

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