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Novos casos curados voltam a ultrapassar novas infecções na Alemanha

Foto EPA/RONALD WITTEK
Foto EPA/RONALD WITTEK

A Alemanha regista hoje, pelo 11.º dia consecutivo, menos de mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas (797) e 1.200 novos casos considerados curados.

O Instituto Robert Koch (RKI) calcula um total de 176.007 casos de infeção e 8.090 vítimas mortais, mais 83 do que na terça-feira, contabilizando cerca de 156.900 pessoas que superaram a doença.

O relaxamento das medidas de contenção continua por todo o país. Na região de Berlim, por exemplo, os hotéis vão reabrir no dia 15 de maio, tal como as piscinas descobertas. Também a partir dessa data, grupos de até uma centena de pessoas vão poder juntar-se ao ar livre, quando até agora o número máximo era 50.

A partir de 15 de junho, o aeroporto de Tegel, considerado o mais importante da capital alemã, vai ficar temporariamente desativado, uma decisão tomada hoje.

O período apontado é, por agora, de dois meses, mas depende da evolução do número de passageiros que caiu drasticamente com a crise provocada pelo novo coronavírus. As autoridades indicam, ainda assim, que este não é, para já, um encerramento definitivo.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 320 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.247 pessoas das 29.432 confirmadas como infetadas, e há 6.431 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,1 milhões contra mais de 1,9 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (quase 128 mil contra mais de 168 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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