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Madeira

PCP defende Plano de Emergência para reforçar o Serviço Regional de Saúde

O PCP deu entrada de um projecto de Resolução na Assembleia Legislativa da Madeira sobre um Plano de Emergência para defender e reforçar o Serviço Regional de Saúde. A proposta defende uma análise rigorosa do trabalho realizado nestes últimos meses, das necessidades identificadas e dos meios necessários para combater o surto epidémico e regularizar a atividade.

É ainda intenção do partido que o Governo Regional inclua como medidas prioritárias do Plano de Emergência no Serviço Regional de Saúde (SRS): a disponibilização dos meios financeiros necessários; a contratação dos profissionais necessários para regularizar o funcionamento das unidades do SRS, bem como a sua valorização profissional, salarial e das carreiras, sem esquecer a abertura de camas e o reforço de unidades de cuidados intensivos; a aquisição de novos equipamentos; o fim da promiscuidade entre o público e o privado, e um programa que promova o regresso de muitos profissionais à exclusividade no serviço público, para além de uma aposta forte nos cuidados de saúde primários.

Ricardo Lume, deputado comunista no parlamento regional, diz que “não é aceitável continuar a transferir verbas tão significativas do Orçamento Regional para quem faz da doença um negócio e usar esse dinheiro para contratar profissionais do SRS, pondo em causa o seu funcionamento”, referindo que importa “canalizar as verbas que se quer entregar aos privados, para o SRS” de forma a “valorizar as remunerações e carreiras dos seus profissionais e contratar os que são necessários”.

Se, nos últimos tempos, foi possível adotar um plano de emergência para responder aos impactos do vírus, “também é possível concretizar um plano de emergência para fortalecer a resposta geral do SRS no plano hospitalar, dos cuidados de saúde primários e da saúde pública”, refere o PCP.

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