>
Mundo

Número de militares infectados em ‘destroyer’ dos EUA sobe para 33

O número de militares infetados com a covid-19 a bordo do “destroyer” USS Kidd, que conta a bordo com uma tripulação de 350 homens, aumentou de 18 para 33, indicou hoje a Marinha dos Estados Unidos.

Num comunicado, a Marinha norte-americana refere que o navio de guerra está, atualmente, na costa do Pacífico ao largo da costa da América do Sul em missão de combate ao tráfico de droga.

A bordo do USS Kidd, as equipas médicas que foram enviadas para o navio continuam a efetuar testes à tripulação.

Dois dos infetados foram, entretanto, retirados do navio e transportados de emergência para os Estados Unidos.

Segundo fontes do comando do USS Kidd, todos os fuzileiros estão a utilizar máscaras, bem como outro equipamento de proteção.

A Marinha adiantou, por outro lado, que o navio anfíbio de ataque UEE Makin Island está a rumar em direção ao USS Kidd, como medida de precaução, caso seja necessária ajuda em pleno mar.

O USS Makin Island tem a sua própria equipa médica, com aparelhos preparados para cuidados intensivos e ventiladores, bem como maior capacidade de proceder a testes adicionais, se tal for preciso.

O USS Kidd é o segundo navio da Marinha de Guerra norte-americana a reportar um surto do novo coronavírus.

O porta-aviões USS Theodore Roosevelt reportou mais de 850 casos de infeção entre os quase 5.000 tripulantes.

Grande parte da tripulação foi transferida para Guam onde vai permanecer em quarentena.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia de Covid-19, tendo registado, segundo os mais recentes dados oficiais, 53.280 óbitos associados ao novo coronavírus entre os mais de 900.000 casos de infeção.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

Fechar Menu