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Desporto

Regresso do desporto em Espanha “estritamente condicionado” ao governo

Foto EPA
Foto EPA

O regresso à atividade dos atletas espanhóis permanece “estritamente condicionado” a critérios definidos pelo governo, dependendo da evolução da pandemia de covid-19, assinalou hoje o Conselho Superior dos Desportos (CSD).

O CSD informou que, nas próximas horas, apresentará ao Ministério da Saúde um projeto de protocolo para o retorno aos treinos, preparado com as contribuições de entidades desportivas e federações e sobre o qual se deverá pronunciar o gabinete liderado por Salvador Illa.

O projeto de protocolo, ainda de acordo com o CSD, foi acordado com o Grupo de Trabalho para a Promoção do Desporto, que integra, entre outros, a Liga e a Real Federação Espanhola de Futebol, a associação representativa dos futebolistas e a Associação de Clubes de Basquetebol.

Por outro lado, a liga espanhola de futebol deseja que todos os jogadores e treinadores sejam testados diariamente quando os treinos forem retomados.

Esta pretensão consta de um protocolo enviado aos clubes espanhóis, que detalha um programa de quatro etapas antes do regresso às competições e que inclui diretrizes para garantir “a segurança dos jogadores, da equipa técnica e das suas famílias”.

Em Espanha ainda não há um programa para o regresso aos treinos e o campeonato não deve recomeçar antes do final de maio. A Liga de clubes também já disse que caberá às autoridades de saúde espanholas determinar quando os clubes poderão voltar à ação.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou perto de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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