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Madeira

ACIF debate reabertura da economia regional

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No âmbito da actual conjuntura imposta pela pandemia Covid-19, a ACIF-CCIM defende a reabertura gradual da actividade económica, sem descurar a importância do cumprimento das medidas de contenção do novo coronavírus.

Num comunicado enviado os associados, a ACIF considera que as medidas restritivas impostas foram “importantes e necessárias”, mas adverte para a necessidade de “encontrar soluções seguras para permitir uma abertura gradual” da economia e “evitar um confinamento total durante um período tão longo, que teria consequências catastróficas, uma vez que a presença do vírus nas sociedades deverá ser uma realidade nos próximos 12 ou 18 meses, até que seja disponibilizada uma vacina.

Apesar de a ACIF já ter enviado algumas sugestões ao Governo Regional, vem agora pedir aos seus associados “válidos contributos” para o planeamento da retoma gradual da actividade económica, na perspectiva do respectivo negócio e sector de actividade, nomeadamente:

1. Munir a Região da capacidade para testar, detectar, isolar, tratar e rastrear todos os contactos. Deve-se aumentar consideravelmente a capacidade de testar? Deve-se utilizar aplicações tecnológicas associadas aos telemóveis para conseguir rapidamente identificar, isolar e rastrear contactos?

2. Desenvolver medidas preventivas para serem implementadas nos locais de trabalho e espaços abertos ao público, de forma a garantir a segurança sanitária e evitar a contaminação. Que procedimentos/protocolos preventivos devem ser obrigatórios para cada subsetor económico, de forma a garantir a segurança sanitária e mitigar a propagação do vírus? Deve haver um esquema de “certificação” com capacidade de controlo de forma a assegurar que protocolos estão a ser seguidos?

3. Gerir riscos de importação do vírus com abertura gradual ao exterior. Deixar aberta apenas uma porta de entrada (aeroporto) e deixar para uma segunda fase os cruzeiros? Testar e monitorar, recorrendo ao uso de aplicações tecnológicas, todos os passageiros que entrem no território?

4. Abertura gradual e “ordenada” das actividades Que sectores ou subsectores devem abrir primeiro? Qual o ritmo de abertura? Num mercado à partida muito condicionado, como concertar uma abertura para que se evite um período inicial de avultados prejuízos por excesso de oferta (que pode ditar o encerramento definitivo de muitas empresas)?

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