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Um milhão de infectados

Bom seria, que fosse uma peta de abril...

Mas não! Em 3 meses, atingimos o milhão de infectados pela Covid19.

Com cerca de 50.000 óbitos... uma taxa de mortalidade de 4 a 5 por cento a nível mundial, fazendo mal as contas. Sim mal!

Sempre substimamos ‘isto’! A exponenciabilidade e a mortalidade!

Não nos iludamos, continuamos a fazer mal as contas. A taxa deve ser calculada pelo número de infectados de à uma, duas ou até oito semanas atrás (pois são todos estes que morrem) em relação aos óbitos de hoje, o que faz com que essa malograda taxa, possa subir, bem acima, dos 10 por cento.

Com o imenso território dos Estados Unidos na vanguarda, com 20 por cento dos infectados (a subir) e ainda a meio gás na adoção de medidas.

Neste lado do mundo, a Suécia, sob o lema de Greta Garbo, ‘quero que me deixem sozinha’, mas ainda de esplanadas cheias, várias escolas e fronteiras abertas, vai na direção inversa das medidas adoptadas pela maioria dos países, com cerca de 4 mil casos e uma população parecida à portuguesa.

“Pode até funcionar... Mas pode ir na direção errada, de uma forma louca”, segundo o epidemiologista J. Rocklov, no Financial Times.

Não esquecer que, à custa da procura da ‘imunidade de grupo’, outros sofrerão, por precisamente não serem imunes.

Medidas tardias e a medo, caracterizam toda esta evolução, em que normalmente, têm sido os cidadãos, a exigir aos governos, que passem à frente e assumam o controlo.

Continuamos a assistir a ‘loucos’, que parecem não saber fazer contas, como Bolsonaro, que não quer “parar o Brasil por 5 ou 7 mil mortos”... Mas bem poderia multiplicar pelo milhão... E tomar medidas!

Que bom seria que fosse uma peta, mas a crescer exponencialmente nos próximos 3 meses, este 1 (milhão) pode se multiplicar pelos quase 7 biliões da população mundial, assim como o primeiro “1”, silenciosamente se multiplicou!

Não sejamos ingénuos ou brandos, nas medidas individuais e coletivas a tomar.

Os governos precisam actuar, pelo que pode acontecer, em contraste com o que já devíam ter actuado, para evitar este primeiro milhão!

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