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Ucrânia e separatistas pró-russos fazem primeira troca de prisioneiros do ano

Foto EPA
Foto EPA

A Ucrânia e os separatistas pró-russos da região de Donbass realizaram hoje a primeira troca de prisioneiros deste ano, anunciou a Presidência ucraniana.

“Já começou outra operação de libertação de pessoas detidas. A Ucrânia devolveu 19 dos seus cidadãos a casa”, disse o gabinete do Presidente ucraniano, Vladimir Zelenski, num comunicado publicado na rede social Facebook.

Devido à quarentena em vigor no país devido à pandemia de novo coronavírus, os prisioneiros trocados ficarão sob observação médica por duas semanas, disse Kiev.

Por sua vez, os separatistas pró-russos relataram o sucesso do intercâmbio realizado na linha de separação das forças.

“Uma troca de prisioneiros entre a República Popular de Donetsk e o Estado ucraniano acabou de acontecer. Dez pessoas voltaram para casa, uma recusou-se a viajar para Donetsk”, disse à imprensa a representante da República separatista, Daria Morozova.

Enquanto isso, nove ucranianos voltaram para casa, acrescentou a representante, citados pelas agências de notícias russas Interfax e Ria Novosti.

A troca também foi confirmada pelo representante russo no grupo de contacto para a solução do conflito em Donetsk, Boris Grizlov, segundo a agência de notícias russa Tass.

A mesma fonte também informou que os separatistas de Lugansk realizaram a troca de prisioneiros na cidade de Schastie (Felicidade), na presença de observadores da Missão de Supervisão da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e de membros do centro de controlo local para a cessação das hostilidades.

Através da troca, outros 10 ucranianos voltaram para casa e nove pessoas foram entregues a representantes da autoproclamada República de Lugansk.

A última troca de prisioneiros entre os separatistas de Donetsk e a Ucrânia ocorreu em 29 de Dezembro de 2019. A Ucrânia recebeu 76 pessoas e os separatistas, 124.

Posteriormente, começou a preparação de novas listas de pessoas sujeitas a troca.

A libertação de todos os combatentes ucranianos nas mãos dos pró-russos foi uma das promessas eleitorais de Zelenski, que chegou ao poder em maio de 2019.

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