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Máscaras ainda são raras no parlamento, mas estão a aumentar

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As máscaras de proteção individual são ainda usadas por uma minoria de deputados ou funcionários na Assembleia da República, mas aumentaram em relação à semana passada, quando se contavam pelos dedos de uma mão.

Hoje, no plenário eram cerca de uma dezena os deputados com máscara - entre os perto de 80 que estavam na sala no início da sessão plenária, pelas 15:00 -, vários usavam luvas e apenas um entrou de viseira.

Quase todos os deputados entravam na sala a esfregar as mãos para espalhar o gel desinfetante colocado em todas as entradas do plenário e em muitos outros pontos da Assembleia da República.

Também nos corredores, alguns assessores e funcionários optaram hoje por usar máscaras e, na entrada, foi colocado um separador de acrílico para que quem tem de se identificar não contacte diretamente com o encarregado de distribuir acreditações.

Atualmente, a Assembleia da República pode funcionar apenas com um quinto dos deputados (46 parlamentares) mas, em dias de votações como o de hoje, terá de ter pelo menos 116 deputados registados, que podem fazê-lo até uma hora antes das votações, registando-se e saindo.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) admitiu, numa norma publicada na segunda-feira, o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com várias pessoas - como transportes públicos, supermercados e outras lojas - como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.

Por enquanto, quem deve usar máscara cirúrgica são as pessoas com mais de 65 anos, com doenças crónicas e estados de imunossupressão, sempre que saiam de casa, além de todos os profissionais de saúde, pessoas com sintomas respiratórios ou quem entre e circule em instituições de saúde.

Outros grupos profissionais, como forças de segurança e militares, bombeiros, distribuidores de bens essenciais ao domicílio, trabalhadores nas instituições de solidariedade social, lares e rede de cuidados continuados integrados, agentes funerários e profissionais que façam atendimento ao público, onde não esteja garantido o distanciamento social, devem também usar máscara.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 629 pessoas das 18.841 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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