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Federação italiana admite terminar campeonato em Novembro

Foto AFP
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A Federação Italiana de Futebol (FIGC) reforçou hoje que a sua “prioridade absoluta” é terminar a atual temporada da Serie A e apontou novembro como uma possibilidade, estando disponível para atrasar o arranque da época 2020/21.

“A nossa prioridade absoluta é terminar as provas. Não há prazos. Se podermos jogar em junho, assim o faremos. Se for preciso, retomamos em setembro e encerramos o campeonato em novembro, com a próxima temporada a começar em janeiro do próximo ano”, disse o presidente da FIGC, Gabriele Gravina, em declarações ao jornal La Repubblica.

O dirigente italiano explicou que, se a Serie A for cancelada, essa situação poderá gerar até mil milhões de euros de prejuízo, assim como ações judiciais e problemas legais entre clubes, jogadores e televisões.

“Não terminar irá criar uma série de controvérsias e de problemas. A próxima edição da Serie A pode ser disputada em cinco meses e existem várias ideias em cima da mesa. Estamos a estudar todas as hipóteses”, contou.

A Liga italiana está suspensa desde 09 de março assim como quase todo o futebol no mundo, devido à pandemia de Covid-19.

Depois de disputadas 26 jornadas, a ‘Serie A’ é liderada pela Juventus, de Cristiano Ronaldo, que soma 63 pontos, contra 62 da Lazio e 54 do Inter de Milão (menos um jogo disputado).

De acordo com os últimos dados, a Itália registou até agora 162.488 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus e 21.067 mortos).

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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