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Google apoia meios de comunicação local através de fundo de emergência

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A Google vai apoiar pequenos e médios meios de comunicação social locais, através de um fundo de emergência de apoio ao jornalismo que pretende ajudar a ultrapassar os efeitos da crise provocada pela pandemia de covid-19.

O vice-presidente da Google News, Richard Gingras, justificou a decisão com os desafios que os meios de comunicação enfrentam, “agora mais do que nunca”, que os obrigam a dispensar trabalhadores e procurar novas formas de financiamento por culpa do coronavírus (SARS-CoV-2) e sublinhou que esta é uma medida que tem por objetivo apoiar a imprensa local.

“As notícias locais são um recurso vital para manter as pessoas e as comunidades ligadas. Hoje em dia, desempenham um papel ainda maior ao informar sobre as indicações para permanecer em casa ou as ordens de confinamento, o encerramento de escolas e parques. Acreditamos que é importante ajudarmos a aliviar a pressão financeira que se vive nas redações e continuaremos à procura de formas de o fazer”, justificou Gingras.

O período de candidaturas a estes fundos decorre até às 08:00 (hora de Lisboa) de 30 de abril para empresas de jornalismo de todo o mundo e a quantia a receber por cada uma poderá variar segundo o volume de notícias e tamanho do meio de comunicação. Apenas no final do processo de seleção a gigante norte-americana decidirá quanto e a quem entregará as ajudas, mas a Google adianta que os valores poderão oscilar entre poucos milhares de dólares para redações “extremamente locais” a dezenas de milhares para meios de comunicação maiores.

A seleção inicial será feita por uma equipa nomeada pela Google, com conhecimentos e experiência em jornalismo digital, e os selecionados terão de aderir ao programa de marketing ‘Google Partners’, se ainda não o tiverem feito, para poder receber o financiamento.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 131 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.

O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

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