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Sindicato diz que guardas prisionais no Funchal têm ordem para reutilizar máscaras durante cinco dias

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O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional reagiu às declarações prestadas, no último domingo (dia 29 de Março), pela Ministra da Justiça, no Jornal da Noite da SIC, a propósito da obrigatoriedade do uso de máscaras pelos profissionais do Corpo da Guarda Prisional em todos os estabelecimentos prisionais do país.

O Sindicato vem agora denunciar, em comunicado de imprensa, que “até ao final do dia de segunda-feira, a maioria dos estabelecimentos prisionais não tinham ainda ordem do director-geral da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais DGRSP, para impor o uso de máscaras aos profissionais do Corpo da Guarda Prisional”.

Alerta ainda para o facto de (a despeito das indicações serem “uma máscara por dia para cada Guarda Prisional”) de no Estabelecimento Prisional do Funchal a ordem ser “para que cada máscara (descartável) tenha a duração de cinco dias”.

Ainda a propósito da orientação de serem realizados testes de despiste ao novo coronavírus a estes profissionais, o Sindicato diz não existir “qualquer determinação ou orientação no sentido de se realizarem testes de despiste ao novo coronavírus a estes profissionais”.

Por outro lado, esclarecem que o horário imposto ao Corpo da Guarda Prisional “não sofreu quaisquer alterações, mantendo-se durante a situação epidemiológica por Covid-19 que já vinha sendo praticado”. Como tal, realça que “neste momento, se todos os profissionais adoecerem, não existirão profissionais de 2.ª linha para os substituírem, porquanto o horário praticado não permite uma quarentena nos termos recomendados pela DGS”.

As declarações de Francisca van Dunem e o “suposto uso obrigatório de máscaras” surgem depois de se ter confirmado o primeiro caso de guardas prisionais infectados por coronavírus e de já existirem mais dois casos nas prisões.

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