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Fim do confinamento em França “não será geral”

Foto EPA
Foto EPA

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, afirmou hoje que o fim da quarentena no país não deverá ser para toda a gente ao mesmo tempo.

“É provável que não nos estejamos a encaminhar para um fim de um confinamento que será geral, absoluto e que vai acontecer de uma só vez para toda a gente”, afirmou o primeiro-ministro numa audição na Assembleia Nacional.

Esta foi a explicação do líder do Governo francês quando confrontado por questões dos deputados sobre o fim da quarentena no país, numa sessão especial sobre a covid-19.

Com poucos eleitos presentes na Assembleia Nacional, em Paris, muitos deputados colocaram as suas questões através de videoconferência.

“Pedimos às várias equipas para trabalharem em hipóteses de fim de quarentena regionais ou que estejam dependentes de uma campanha de testes ou por idade”, indicou ainda o primeiro-ministro, afirmando que não há qualquer decisão nem sobre a data ou modalidade do fim da quarentena.

Sobre a situação económica no país, o primeiro-ministro disse que provavelmente a esta crise de saúde pública se vai juntar uma crise económica.

“É certo que a esta crise sanitária é suscetível de se juntar com uma crise económica e, talvez num futuro próximo, uma crise financeira”, disse Philippe enunciando as medidas de apoio às empresas já apresentadas pelo Governo para combater essa possível crise.

Outra questão na ordem do dia em França é a realização dos exames de acesso ao ensino superior devido à interrupção das aulas e preparação dos alunos e o primeiro-ministro confirmou que estes não se vão passar de forma normal

“É bastante óbvio que não será possível organizar os exames nas condições normais em 2020 [...] É preciso estudar esta questão”, concluiu.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 870 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 44 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 172.500 são considerados curados.

Além de Itália, Espanha e China, os países mais afetados são Estados Unidos, com 4.081 mortes, França, com 3.523 mortes (52.128 casos), e Irão, com 3.036 mortes (47.593 casos).

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