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Madeira

GESBA faz duras críticas à ABAMA por fazer “política absurda, abjecta e deplorável”

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A gerência da Empresa de Gestão do Sector da Banana (GESBA) acaba de emitir um comunicado para “condenar as críticas infundadas, maliciosas e difamatórias que foram proferidas pela Associação de Produtores da Banana da Madeira (ABAMA), que acusa a GESBA de aproveitamento e de impedir os produtores de assistirem à pesagem e selecção da respectiva banana, insinuando fins menos claros e de furtar os produtores”.

“Nem nestes momentos conturbados, de angústia e sofrimento para toda a humanidade, a ABAMA se envergonha de fazer uma má política, por sinal absurda, abjecta e deplorável, que diz bem da capacidade e valor dos seus responsáveis e da sua meia dúzia de sócios que ainda a sustenta, aos quais a esmagadora maioria dos produtores de banana não se identifica”, refere o comunicado.

De facto, diz a GESBA, “a tentativa de aproveitamento de um frágil e difícil momento que todos vivemos, é um perfeito exemplo daquilo que vale esta caduca associação de produtores, a quem não faltam escrúpulos para tentar ressuscitar as cooperativas, cujo triste passado é bem conhecido de todos e nas quais imperava a desconfiança”.

A GESBA diz ter “um plano de contingência rigorosíssimo, que visa a defesa intransigente dos agricultores, bem como de todos os seus funcionários, cujo empenho e dedicação nestes tempos conturbados são o exemplo da extraordinária capacidade do ser humano no combate às situações adversas, ao contrário do que faz e representa a ABAMA”.

Para além da limpeza normal que é feita diariamente, a GESBA garante ter contratado uma empresa para fazer a desinfecção do interior e do exterior dos armazéns semanalmente, criou equipas reduzidas que trabalham em turnos, para assegurar a contínua produção, e assumiu outras medidas que visam salvaguardar o sector.

Cumprindo as regras impostas, para impedir o contágio de terceiros, a GESBA diz ter sido forçada a limitar o acesso de todos os produtores à área administrativa e, naturalmente, à zona da pesagens e processamento de banana.

“Uma situação perfeitamente normal, aceitável e entendida por quase todos, como forma de evitarmos potenciais riscos, porque se surgir um problema em algum dos armazéns, mormente de contágio, os principais prejudicados serão os produtores”, salienta a GESBA.

Portanto, a exigência da ABAMA de entrar nos armazéns “não faz sentido, muito menos a desconfiança”. É o paradigma do “mau exemplo que representa, de quem só olha para o respectivo umbigo e não se preocupa com o bem comum”.

Para que não subsistam dúvidas, a GESBA afirma que “as pesagens na empresa pública são claras, as balanças estão devidamente calibradas e tudo é controlado por entidades terceiras, que avaliam as situações, sem dar margens para dúvidas ou erros”.

“Por tudo isto, hoje mais do que nunca, a opinião pública, bem como aqueles que ainda dão crédito a uma cada vez mais isolada associação, precisam de sentir e saber quem está de boa fé neste processo, quem está na linha da frente na defesa intransigente de um sector vital para a economia regional e que não pode parar. Pena é que essa não seja a vontade de todos. Da parte da GESBA não há lugar a desconfianças, a consciência está perfeitamente tranquila, porque tudo tem feito para minimizar os impactos sociais e económicos do COVID-19. Nem todos se poderão orgulhar de dizer o mesmo”, conclui o comunicado.

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