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República Dominicana decreta recolher obrigatório até 3 de abril

As únicas excepções à medida abrangem os médicos e pessoal de saúde, funcionários dos sectores da segurança e jornalistas devidamente credenciados.

EPA/Orlando Barria
EPA/Orlando Barria

O Presidente dominicano, Danilo Medina, ordenou hoje o recolher obrigatório justificado pela pandemia do coronavírus, proibindo o trânsito e a circulação de pessoas entre as 20h e as 06h da manhã.

O recolher obrigatório entre em vigor a partir de hoje e prolonga-se até 3 de abril, segundo um decreto publicado pelo Governo.

As únicas excepções à medida abrangem os médicos e pessoal de saúde, funcionários dos sectores da segurança e jornalistas devidamente credenciados.

A República Dominicana está em estado de emergência desde quinta-feira, com a restrição das actividades comerciais, académicas e culturais, para além do encerramento das fronteiras.

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos confirmados pelo novo coronavírus ascende a 72 doentes, entre os quais duas mortes.

Num discurso ao país na noite de terça-feira, Medina anunciou o decreto do estado de emergência e uma série de medidas que começaram a ser aplicadas dois dias depois, incluindo o encerramento das fronteiras por 15 dias.

Foi ainda ordenada por 15 dias a suspensão de todas as actividades comerciais, com excepção de supermercados, mercearias, estações de gasolina, farmácias e outros serviços básicos.

Foram ainda suspensos todos os eventos culturais, artísticos e desportivos, e o ensino desde o básico ao universitário.

Estão também proibidas todas as iniciativas programadas em torno das legislativas de 17 de maio, cuja campanha se iniciou formalmente na terça-feira.

O Governo dominicano impôs uma quarentena, exortou a população a permanecer em casa e pediu às empresas que facilitem o teletrabalho.

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