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Primeiro morto confirmado na Dinamarca

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As autoridades de saúde da Dinamarca confirmaram hoje o primeiro morto por coronavírus (Covid-19) no país, um idoso de 81 anos que deu entrada num hospital nos arredores da capital, Copenhaga.

A Dinamarca registou, até ao momento, 827 casos de infeção com Covid-19 e, hoje, decidiu fechar fronteiras a estrangeiros que não tenham uma justificação plausível para entrada no país.

Esta medida estará em vigor até 13 de abril e não afetará o tráfego de mercadorias.

Segundo noticia a agência espanhola Efe, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, justificou a medida drástica com o elevado número de casos detetados no país, com 5,5 milhões de habitantes.

A governante assinalou que outros países europeus têm adotado medidas semelhantes para conter a propagação do vírus.

A partir de hoje, os militares dinamarqueses estão a vigiar, de forma permanente, as fronteiras terrestres com Alemanha e Suécia, e os aeroportos reforçaram o controlo de pessoas que queiram entrar no país.

A Dinamarca decidiu esta semana fechar creches, escolas e universidades por 15 dias e restringir os transportes públicos.

O país aprovou uma legislação, com caráter temporário, que permite o isolamento e o internamento hospitalar forçado de infetados.

Face ao avanço da pandemia (assim declarada pela Organização Mundial da Saúde), vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo a China, onde o novo coronavírus foi detetado pela primeira vez, em dezembro.

O Covid-19 já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo e o número de infetados já ultrapassa as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, com 169 casos confirmados.

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