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“Associação de pastores ludibria opinião pública”, contra-ataca IFCN

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“A Associação de Pastores das Serras de Santo António, São Roque e Areeiro engana a opinião pública”. É esta a reação de repúdio do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza face ao alegado abate de 10 caprinos por parte da Polícia Florestal na passada segunda-feira e que esta manhã, José Gomes, dirigente da Associação recriminou.

“Na realidade, o Corpo de Polícia Florestal, órgão de polícia criminal, desenvolveu uma acção silvopastoril, no dia 9 de Março, no concelho da Calheta cujo objectivo passou por ordenar vários caprinos que, além de não estarem identificados através do brinco obrigatório na orelha, estavam numa área protegida”, explica em contra-ataque o motivo da diligência da Guarda.

Esta acção decorreu em conformidade com o n.º 2 do artigo 23.º do Decreto Legislativo Regional n.º 35/2008/M, 14 de Agosto “tendo sido abatido seis animais”, acrescentando que posteriormente “foram recuperadas carcaças que foram devidamente encaminhadas para inceneração pelos serviços competentes”.

O Instituto de Florestas e Conservação da Natureza diz lamentar que “esta associação continue a prevaricar no que diz respeito às regras do gado na serra, sendo cada vez mais recorrentes casos de infracção que põem em causa grande parte do património de todos os madeirenses”.

Regista ainda o que considera “má-fé” da Associação pela “utilização de uma foto que em nada está relacionada com a notícia que fizeram passar”. Aliás, “basta observar que os cartuchos de munição cuidadosamente exibidos na foto não foram utilizados pela Polícia Florestal”.

No comunicado enviado à nossa redacção o IFCN lamenta a “estratégia encontrada para enganar a opinião pública, ainda para mais quando está em causa o Corpo de Polícia Florestal que, cumprindo sempre os tramites legais, tem um legado de trabalho em prol do nosso património e da segurança da população”, conclui a explicação.

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