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Madeira

CDU diz que ainda há muito por fazer na Camacha depois do temporal de 20 de Fevereiro

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A CDU esteve hoje na freguesia da Camacha para apontar “o muito que ainda falta fazer nesta localidade, como em tantas outras esquecidas pelo Governo Regional e pela Câmara Municipal de Santa Cruz”.

José António Jardim, porta-voz da iniciativa, disse que “passados 10 anos da aluvião de 20 de Fevereiro que atingiu a Região Autónoma da Madeira, muito ainda está por fazer e para resolver no concelho de Santa Cruz” e, por isso, é da opnião de que “o Governo Regional, suportado pelo PSD\CDS, devia ter vergonha por não honrar a palavra dada quando afirmou que num prazo de dois anos tudo estaria resolvido, que todas as pessoas estariam realojadas”.

“Isso não passou de uma enorme mentira”, critica.

Realçou que, desde o primeiro momento, a CDU tem sido “a força que mais meios e verbas exigiu para a reconstrução das localidades afectadas pela catástrofe que se abateu sobre a Madeira”.

“Podemos constatar que aqui na freguesia da Camacha, no sítio do Ribeiro Serrão, muito ainda está por fazer, poucas foram as intervenções, muito continua a representar perigo, a montante das ribeiras nada foi feito, continuam desprotegidas, continuam com o seu leito desgovernado e completamente obstruídas”, lamenta.

Diz ainda que as estradas desta localidade “encontram-se degradadas desde o 20 de Fevereiro de 2010 e nem a Câmara de Santa Cruz nem o Governo Regional fizeram algo para resolver esta situação”.

“É urgente tomar medidas de fundo para que esta intempérie não volte a acontecer, não podemos deixar que se repita estes momentos de perdas de vidas humanas e bens materiais que ocorreram em 2010”, sustentam acrescentando que “é obrigação do Governo Regional e da Câmara Municipal de Santa Cruz garantir todos os meios necessários para restabelecer a normalidade e garantir o bem-estar e a qualidade de vida das populações afectadas aqui neste concelho”.

Conclui garantindo que “a CDU continuará a exigir todos os meios necessários para que estas situações sejam resolvidas, junto das entidades competentes”.

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