Turismo

Hoteleiros esperam manter ritmo de crescimento em todos os indicadores em 2016

Os hoteleiros estão bastante otimistas em relação a 2016 e preveem uma melhoria generalizada de todos os indicadores: receita total, receita de alojamento, receita de F&B, taxa de ocupação por quarto, preço médio por quarto ocupado e RevPar.

De acordo com o inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal, os hoteleiros consideram que em 2016 os melhores meses continuarão a ser setembro, agosto e julho e os piores serão janeiro, fevereiro e dezembro. Preveem uma evolução nos mercados de Espanha, Portugal, Reino Unido, França e Alemanha, que se manterão como os principais mercados emissores.

Quando questionados sobre os principais constrangimentos à sustentabilidade do negócio, mantém-se as respostas que recaem sobre os custos com utilities (água, gás, eletricidade), quadro fiscal e dependência dos operadores online.

Os “city/short breaks”, “touring/cultural” e “MICE” serão os melhores segmentos para 2016.

Aianda no domínio das perspectivas para 2016, o presidente do Turismo de Portugal  garante haver níveis de pré-reservas e de busca ‘online’ por destinos no país que permitem antecipar bons resultados quer para o inverno 15/16, quer para o próximo verão.

Neste contexto - e desde que se mantenham “as variáveis básicas de estabilidade na Europa e de crescimento económico” - Cotrim de Figueiredo considera estarem “reunidas as condições para que 2016 volte a ser um belo ano para o turismo em Portugal”.

Já nas agências de viagens o optimismo para o próximo ano também se mantém, embora moderado. “Sendo certo que não atingimos ainda os valores de antes da crise, os números são animadores” e “não existe qualquer razão para pensarmos que a recuperação não se vai manter, ao longo de 2016”, afirmou Pedro Costa Ferreira.