Os cursos de Verão em língua portuguesa, que inclui conteúdos sobre a cultura madeirense, acontecem na Madeira desde 2013, numa parceria entre o Governo Regional, através do Centro das Comunidades Madeirenses, e a Universidade da Madeira, pela Faculdade de Artes e Humanidades.

Nesta tarde, foram entregues 22 diplomas a outros tantos luso-descendentes, que frequentaram o curso deste ano. Só um deles não veio da Venezuela, sendo proveniente da África do Sul.

Na pequena intervenção, que realizou no momento da entrega, o secretário da Educação realçou, por diversas vezes, a importância de aperfeiçoar o português como “factor de integração”. Esta questão, a da integração, foi transversal a toda a intervenção de Jorge Carvalho: “De certeza que ganhamos competências para melhor integração na comunidade”.

Essa certeza está também na base do cuidado que é tido, no trabalho da língua não-materna - Português - nas escolas da Região que, vincou o governante, têm acolhido centenas de alunos descendentes de emigrantes da Madeira e até de filhos destes.

Jorge Carvalho garantiu, ainda, que o Governo Regional estará sempre disponível “para criar as melhores condições para a integração dos emigrantes”.

Também Ana Isabel Moniz, da Faculdade de Artes e Humanidades e em representação do reitor da UMa, disse que a instituição está “de braços abertos para acolher quem regressa”, na consciência de que se trata de um momento particularmente sensível, na vida de quem retorna à terra ou vem imigra para a Madeira. “Procurem-nos porque estaremos sempre disponíveis.”