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PSP está a preparar 1º de Maio em conjunto com a CGTP

A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha. Foto Lusa
A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha. Foto Lusa

A PSP anunciou hoje que está a preparar juntamente com CGTP as celebrações do 1º de Maio, estando em análise o número máximo de participantes e o distanciamento de segurança entre as pessoas devido à pandemia de covid-19.

“Estamos neste momento a preparar as celebrações do 1.º de Maio. Como é sabido existe uma longa tradição de relacionamento entre a PSP e as centrais sindicais no que diz respeito a articulação de grandes manifestações”, disse o diretor do departamento de operações da Polícia de Segurança Pública, Luís Elias.

As declarações de Luís Elias foram feitas numa conferência de imprensa conjunta entre a GNR e PSP sobre o estado de emergência decretado para combater a pandemia de covid-19.

O diretor do departamento de operações da PSP sublinhou que esta força de segurança já teve reuniões com a CGTP “para planear as diferentes celebrações que vão decorrer a nível nacional”, uma vez que existem limites para o direito de reunião e de manifestação.

Luís Elias recordou que o número de participação está limitado no sentido de evitar aglomerações e deve-se manter o distanciamento de segurança entre as pessoas.

Segundo este oficial de polícia, a UGT não tem previstas celebrações do Dia do Trabalhador na via pública.

Luís Elias frisou que a PSP vai voltar a reunir com a CGTP para “planear todo o processo de celebração ao nível nacional o dia do Trabalhador”, manifestando disponibilidade desta força de segurança em “colaborar e garantir a segurança destes eventos”.

O diretor do departamento de operações disse ainda que o principal requisito previsto é a limitação do número máximo de participantes e a manutenção das distâncias de segurança entre as pessoas.

Portugal está em estado de emergência para combater a covid-19 desde o dia 18 de março, que já foi renovado por três períodos, e termina a 02 de maio.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1.228 casos recuperados, em Portugal.

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