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Mundo

Coronavírus implacável

Saiba qual o ponto da situação em vários países do mundo

Os Estados Unidos registaram mais 618 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo os 122.550 óbitos desde o início da pandemia, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

O país contabiliza agora mais de 2,4 milhões de casos confirmados, com 38.079 infeções em apenas um dia, segundo o balanço realizado às 20:00, hora local (01:00 de quinta-feira em Lisboa), pela agência de notícias Efe.

A média de novos casos voltou a ficar acima dos 30 mil, devido ao aumento em estados como a Califórnia, Florida, Texas e Arizona, que, juntos, representam quase metade das infeções do país.

Nova Iorque continua ainda assim a ser o estado mais atingido pela pandemia, com 390.415 casos confirmados e 31.301 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália. Só em Nova Iorque, morreram 22.384 pessoas.

O estado de Nova Iorque é seguido por Nova Jersey, com 13.092 mortos, Massachusetts, com 7.962, e Illinois, com 6.810.

Outros estados com um grande número de mortes são a Pensilvânia, com 6.557, Michigan, com 6.133, Califórnia, com 5.751, e Connecticut, com 4.298.

Em termos de infeções, a Califórnia é o segundo estado mais afetado, apenas atrás de Nova Iorque, com 197.589.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.

o Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com mais de 200 mil mortes.

Brasil tem mais 1.141 mortos

O Brasil registou hoje 1.141 mortos pela covid-19 e o chefe de Estado, Jair Bolsonaro, numa transmissão no seu Facebook, prestou homenagem às vítimas da pandemia, pedindo ao presidente da Agência Internacional do Turismo para cantar a música “Ave Maria”.

Na transmissão ‘online’, Gilson Machado Neto, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, também conhecida como Embratur, tocou acordeão e cantou a música “Ave Maria”, a pedido de Bolsonaro.

“Queria aproveitar o Gilson aqui. Sei que muitos programas de rádio tocam a ‘Ave Maria’ a esta hora. Queria então prestar uma homenagem a todos os que se foram vítimas do coronavírus e pedir para o Gilson tocar a ‘Ave Maria’”, disse o chefe de Estado.

Com os 1.141 mortos registados nas últimas 24 horas, o Brasil totaliza agora 54.971 vítimas mortais devido à covid-19, segundo o Ministério da Saúde do país.

Em relação ao número de infetados, o Brasil contabilizou hoje 39.483 novos casos, num total de 1.228.114 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus.

O país sul-americano já registou a recuperação de 673.729 pacientes infetados, sendo que 499.414 doentes continuam sob acompanhamento, de acordo com o executivo.

A letalidade da doença no Brasil, segundo país do mundo com mais mortos e infetados, mantém-se hoje em 4,5%.

São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, concentrando oficialmente 248.587 casos de infeção e 13.759 vítimas mortais.

Seguem-se os estados Rio de Janeiro, que acumula 105.897 infetados e 9.450 vítimas mortais, o Ceará, que tem hoje 102.126 casos confirmados e 5.875 mortes, e o Pará, que contabiliza oficialmente 94.036 contágios e 4.748 óbitos devido à covid-19.

O Brasil tem uma incidência de 26,2 mortes e 584,4 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, informou o Governo.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, informou que o país registou 1.180 mortes e 40.673 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país totaliza 1.233.147 casos e 55.054 vítimas mortais desde o início da pandemia, números superiores aos avançados pelo executivo.

O balanço do consórcio não contou com os dados do Amazonas, que não enviou os seus números a tempo do encerramento da contagem.

Para fazer frente à pandemia, Bolsonaro afirmou hoje, na sua transmissão ‘online’, existir a possibilidade de o Governo pagar mais três parcelas de um auxílio de emergência, atribuído mensalmente a trabalhadores informais [sem contrato de trabalho] e por conta própria, atingidos pela crise do novo coronavírus.

O subsídio mensal, no valor de 600 reais (cerca de 99 euros) e que foi anunciado em março, será agora reduzido gradualmente, com parcelas de 500, 400 e 300 reais (83, 66 e 49 euros, respetivamente), segundo Bolsonaro.

Posteriormente a esse pagamento, o auxílio a trabalhadores informais deverá ser encerrado, devido ao elevado custo da medida para os cofres do Estado.

China regista 13 novos casos nas últimas 24 horas, 11 em Pequim

A China diagnosticou 13 novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo 11 em Pequim, foi hoje anunciado pelas autoridades chinesas.

Todos os casos em Pequim são de contágio local. Os restantes dois são oriundos do exterior e foram diagnosticados em Xangai, a ‘capital’ financeira da China.

As autoridades asseguraram na terça-feira que o surto em Pequim está na fase final, após medidas de confinamento parcial e realização de testes em grande escala.

A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.

O número de casos ativos fixou-se em 389, entre os quais oito em estado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.462 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

México supera 25 mil mortos e 200 mil infetados

O México ultrapassou nesta quinta-feira os 200 mil casos confirmados e as 25 mil mortes por covid-19, após registar 6.104 infeções e 736 óbitos nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, o México acumulou 202.951 casos e 25.060 mortes, informaram as autoridades numa conferência de imprensa no Palácio Nacional da Cidade do México.

Os contágios duplicaram em 22 dias, o mesmo acontecendo ao número de mortos, em apenas 20 dias.

Atualmente, o México ocupa o 11.º lugar no mundo no número de infetados e é o 7.º país com mais mortes acumuladas desde o início da pandemia.

O diretor de Epidemiologia do Governo do México, José Luis Alomía, indicou que existem ainda 1.966 mortes suspeitas, sobre as quais se aguardam resultados laboratoriais.

No país, a Cidade do México e o estado do México continuam a ser os que registam o maior número de casos acumulados, ativos e também óbitos.

Desde 01 de junho, o México está numa fase de “nova normalidade” que opera com base num ‘semáforo’ epidemiológico que determina as atividades permitidas e as que ainda são proibidas nos diferentes estados.

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