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Madeira

Manny de Freitas pede ao governo sul-africano que autorize entrega de alimentos ao domicílio

O deputado madeirense está preocupado com as pessoas que não se podem deslocar aos supermercados para a compra de bens essenciais.

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Manuel de Freitas, mais conhecido por Manny de Freitas, deputado natural da Madeira que integra a Aliança Democrática (AD) no Parlamento da África do Sul, defende a alteração dos regulamentos de bloqueio da Governação Cooperativa e Assuntos Tradicionais, para que seja permitida a entrega de alimentos e serviços de supermercados ao domicílio, pretendendo escrever à Ministra do Turismo sul-africana, Mmamoloko Kubayi-Ngubane, para que interceda junto dos seus colegas do Executivo.

Manny de Freitas explica que o anexo B do regulamento considera qualquer produto alimentar como “um bem essencial”, assim como a sua produção e venda, mas não tem em consideração o facto de muitas pessoas não poderem deslocar-se fisicamente aos supermercados que fornecem esses mesmos alimentos.

“Há muitos que estão confinados em suas casas, por qualquer motivo, e usam serviços de entrega de comida e serviços de entrega on-line, não como um luxo, mas como uma necessidade”, adverte, salientando que nesta matéria, os restaurantes têm um papel fundamental e “devem manter suas cozinhas em funcionamento para a entrega de comida”. Concorda que os salões de refeições estejam encerrados ao público, por serem uma forma de propagação do coronavísus, mas entende que os serviços de take-away dos restaurantes e as empresas como a UberEats ou Mr.D possam ser autorizados a trabalhar, sobretudo numa altura em que é pedido aos sul-africanos para ficar em casa.

“Permitir a entrega de alimentos poderia diminuir o movimento de pessoas de e para as lojas, de acordo com o distanciamento social, e ajudará bastante a garantir que a indústria de restaurantes continue a ser lucrativa e impulsionadora do emprego”, refere Manny de Freitas.

O madeirense está também preocupado com os discursos contraditórios do Governo sul-africano sobre esta matéria. “Enquanto o ministro do Comércio e Indústria, Ebrahim Patel referiu, numa conferência de imprensa, que aqueles que entregam alimentos e outros bens essenciais na casa das pessoas devem estar na lista de serviços essenciais, o ministro Kubayi-Ngubane afirmou que a entrega de comida em casa não seria permitida”. Face a este discurso contraditório que só “confunde” as pessoas, o deputado da Aliança Democrática exorta o ministro Kubayi-Ngubane a alterar as regras relacionadas com a entrega de alimentos, uma vez que, “além de manter vivos os restaurantes sul-africanos, ajudará aqueles que permanecem confinados em suas casas” a ter acesso a bens essenciais.

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