Madeira

Madalena Nunes acusa PSD de “fazer política através de jornais”

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Como é habitual, às quintas-feiras, um dos elementos da vereação da Câmara Municipal do Funchal presta-se a fazer declarações na sequência das deliberações tomadas em Reunião de Câmara.

Desta feita, foi Madalena Nunes que falou à comunicação social, edil que não se debruçou em resoluções, mas sim em esclarecimentos “para aqueles que lêem a comunicação social”.

Numa primeira instância, Madalena Nunes falou sobre a “reestruturação orgânica” da autarquia, em que foram nomeadas e modificadas “algumas divisões, nomeadamente na área do urbanismo, fiscalização e também na área da ciência e da educação”, mudanças que não tiveram “qualquer menor eficácia nos serviços, nem sequer menor transparência naquilo que aqui é feito”.

“Nós mantivemos sempre os directores de departamento e, portanto, eles continuam a ter as suas competências e toda a estrutura continua. Aliás, também hoje foi público que surgem 13 novas divisões e unidades e nós já temos sete pessoas nomeadas, só faltam seis, algumas delas vindo de fora. O nível de eficácia mantém-se e o nível de transparência será até melhorado”, esclareceu a vereadora da CMF.

Depois, a edil ‘atirou’ sobre “as suspeitas” que o PSD “lança a esta vereação em relação ao abate de árvores indiscriminado, assim como com as questões de supostas ilegalidades nas contratações e ajustes directos”.

“Queria descansar os funchalenses que nada disso se está a passar e já agora se puder entrar em pormenores gostaria de clarificar que no Funchal fizemos algum abate de árvores e foi sempre na sequência de pareceres de peritos e nem chegámos às duas dezenas. Fizemos intervenções nas copas das árvores, que se consideraram necessárias para a própria saúde das árvores e segurança de quem por ali passasse, contrariamente ao que o PSD fez ao longo de vários anos, e em anos que a vereadora Rubina Leal estava neste executivo. Por exemplo, lembro que na Mata da Nazaré foram abatidas 30 árvores só de uma vez. Lembro também que na zona dos Barreiros havia vários choupos que foram todos abatidos. Lembro também que na zona do Jardim de Santa Luzia existia muitas árvores que foram todas abatidas. Estamos a falar de mais de 50. Lembro actualmente na Quinta Magnólia que já foram abatidas uma série de árvores simbólicas para esta cidade e não vemos a vereação do PSD com este empenho e rigor. Nós abatemos menos de 20 e a ideia que é dada é que estamos a destruir árvores a eito”, criticou Madalena Nunes, frisando que “mais uma vez o PSD faz política através de jornais” não solicitando “esclarecimentos na própria Reunião de Câmara, onde diz que o vai fazer”.

“Entregaram documentação, mas não levantaram nenhuma questão como gostariam de ver clarificadas. De uma forma grave vêm insinuar que esta Câmara faz ajustes directos e contratações ilegais e eu venho refutar essa ideia. Tudo o que nós fazemos está feito com base legal”, concluiu a porta-voz eleita, esta semana.