Madeira

Dois anos de recreios diferentes

Escola do Porto Santo dá hoje início a projecto de educação não formal apoiado que abrange os tempos entre as aulas e terá várias outras iniciativas

Foto DR
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Os alunos da Escola Básica e Secundária Professor Dr. Francisco Freitas Branco, no Porto Santo, têm a partir de hoje e durante dois anos recreios diferentes, um projecto de educação não formal que interliga várias disciplinas, saberes e práticas e que toma forma em jogos matemáticos, educação ambiental, xadrez, desporto e outros, promovendo a aprendizagem entre a brincadeira. O público-alvo são os alunos de quatro turmas do 8.º ano (3.º Ciclo), mas as actividades vão abranger todos os alunos da instituição. As actividades, revela a escola, pretendem incentivar a tolerância, a cooperação, a inclusão e a cidadania, sendo a participação livre.

Esta é uma das iniciativas do Plano de Acção de Educação para a Cidadania intitulado ‘Da Escola para o Mundo – Agir, Incluir, Transformar’, que nasceu de uma parceria com organização não-governamental AIDGLOBAL - Acção e Integração para o Desenvolvimento Global e que inclui outras frentes ao longo deste e do próximo ano lectivo, como acções de voluntariado, assembleias participativas de alunos, capacitação de jovens líderes, fóruns com encarregados de educação, horta e quinta pedagógicas e formação de professores e pessoal não docente.

Sobre esta primeira iniciativa, será concretizada através de professores-animadores que vão estar nos recreios. Nasceu do projecto de educação não formal gerido pela Fundação Gonçalo da Silveira e pelo Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa, no âmbito do Programa Cidadãos Ativ@s (Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Bissaya Barreto), tendo o plano da Escola do Porto Santo sido a escolhido de entre 25 candidaturas de todo o país.