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Escritor brasileiro Rubem Fonseca homenageado pelo Parlamento português

Foto EPA
Foto EPA

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do escritor brasileiro Rubem Fonseca, considerando que a sua obra “será, para sempre, recordada”.

O voto de pesar foi apresentado pelo partido Chega, representado pelo deputado único André Ventura, e aprovado por unanimidade pelos deputados na sessão plenária de hoje.

“Aos 94 anos, o coração de Rubem Fonseca não resistiu e parou, mas a sua obra será, para sempre, recordada, seja no Brasil ou em Portugal, onde estão as suas raízes”, lê-se no voto de pesar pela morte do escritor, filho de pais portugueses.

Rubem Fonseca morreu no dia 15 de Abril, no Rio de Janeiro, aos 94 anos. De acordo com o jornal O Globo, o escritor sofreu um enfarte no seu apartamento no Leblon, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, e apesar de ter sido imediatamente transportado para o hospital, os médicos não conseguiram reanimá-lo.

Autor de livros como ‘O Caso Morel’ (1973), ‘Feliz Ano Novo’ (1976), ‘O Cobrador’ (1979) e ‘A Grande Arte’ (1983), Rubem Fonseca foi distinguido em 2003 com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa, e recebeu também, por seis vezes, o Prémio Jabuti, o principal galardão da literatura, no Brasil.

Em 2015 recebeu o Prémio Machado de Assis, da Academias Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto da sua obra. Em 2012, esteve em Portugal para receber o Prémio Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, e em Lisboa, onde o município lhe entregou a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro. No mesmo ano, foi distinguido com o Prémio Iberoamericano de Narrativa Manuel Rojas.

O escritor era apontado pela crítica como “o maior contista brasileiro da segunda metade do século XX”.

“Carne crua”, o seu mais recente livro de contos inéditos, foi editado em 2018.

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