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Perdoa-se mas não se esquece!

Nos últimos dias a atividade política na Região tem estado virada para o JPP e em particular para a candidatura deste partido à Câmara Municipal de Santa Cruz. Muito se tem falado na comunicação social e nas redes sociais, e que mereceram, da minha parte, uma reflexão. Enquanto “interveniente direto” na situação, compete-me esclarecer e refletir sobre algumas “narrativas” alienadas da realidade.

Começo por dizer que esta é a segunda vez que sou “interveniente direto” em assuntos internos do JPP, posteriormente colocados em praça pública para aí se fazer “um julgamento público”. A primeira vez foi em 2023, com a lista para a Assembleia Legislativa Regional, quando o meu nome surge em n.º 2 e a lista é aprovada pela Comissão Política e com a concordância do presidente do partido na altura (que era o n.º 5 dessa lista). Eu e outros elementos dessa mesma lista fomos achincalhados na praça pública, por pessoas que, por serem amigos e familiares dos “desagradados”, se acharam no direito de enviar mensagens privadas ameaçadoras, injuriar e difamar, com vídeos e mensagens nas redes sociais! Uma situação incómoda para os visados, para o partido e para o próprio projeto político JPP. Tudo porque não foi feita a vontade de “alguns” em detrimento da decisão da Comissão Política. Passados uns dias, nas eleições seguintes, estava corrigido o “suposto erro”. Recentemente foi a indicação do meu nome para candidato à Câmara Municipal. Após ter acontecido a votação dos militantes da concelhia (da qual é presidente a atual candidata) que me deu a maioria, e depois da Comissão Política ter indicado, por maioria, o meu nome, acontece uma mudança com base numa sondagem - com 61% dos inquiridos a votar num dos 3 candidatos e 39% fazem parte dos indecisos, voto noutro partido ou não respondeu - cuja maioria recai sobre a candidata preferida do ex-presidente da câmara (restantes vereadores não tenho conhecimento de se terem pronunciado). As preferências não se discute, porque fazem parte da liberdade de cada um, mas questiona-se procedimentos, comportamentos e atitudes. Será que a birra compensa?! Na política séria e honesta não vale tudo! Tudo tem limites! Desvalorizar, negar-se a aceitar decisões tomadas por maioria dos elementos de um órgão partidário e fazer birras, são ações que ficam com quem as pratica! Mas, a verdade é que este “enredo” tem uma reviravolta e tudo terminou bem! Uma mudança que aconteceu graças à “onda pública” de apoio a uma candidatura, feita na comunicação social e nas redes sociais. Uma “campanha” feita com notícias tendenciosas, textos muito bem redigidos por jornalistas bem preparados para o efeito, que chegaram ao cúmulo de escrever palavras e expressões que eu não disse nem com o sentido e significado como foi tornado público. Portanto, estão todos de parabéns!

Estão também de parabéns pela manifestação pública de apoio, as pessoas que usaram as redes sociais para me injuriar, difamar e dizer tudo o que lhes ia na alma, relativamente à minha pessoa e família! Principalmente aqueles que nem me conhecem, nunca falaram nem privaram comigo, mas sabem tudo sobre mim! Muitos deles, não são do Concelho de Santa Cruz, não residem nem votam neste concelho, e alguns até são do PSD! Mas quero realçar alguns apoios à “candidata”, pelo seu “modus operandi”: começo por salientar o apoio nas redes sociais, do ex-Secretário de Estado, Dr. Bernardo Trindade, e agradecer a linguagem de baixo nível com que se dirigiu à minha pessoa! Foi bem percetível o nível de linguagem e (falta de) respeito deste ex-político e empresário! Tal como agradeço ao amigo da candidata, Dr. Raimundo Quintal. Um professor inteligente a falar nas redes sociais de “palermice”! Realmente, uma atitude muito inteligente! E, agradeço a um chefe principal da PSP - aeroporto, que foi para as redes sociais difamar a minha pessoa, com acusações sem provas e infundadas. Uma nódoa na credibilidade da PSP que merece ser investigada.

Deixo uma palavra de apreço e gratidão a todas as pessoas que me apoiaram e que continuam a acreditar no projeto do partido JPP, que não é um projeto de uma pessoa nem de uma família. Nem de uma câmara municipal, como algumas vezes se quer passar essa ideia. O JPP é um partido político com origem num Movimento político e de cidadania, (contra a vontade de “alguns” que hoje ocupam cargos políticos graças ao partido), mas que tem vindo a crescer graças à dedicação e empenho de militantes e simpatizantes! Todos juntos, somos mais fortes.