É a primeira vez que uma fuga de amoníaco obriga a evacuar um edifício na Madeira?
Mais de uma centena de pessoas foram hoje evacuadas do Parque Empresarial da Zona Oeste (PEZO), em Câmara de Lobos, na sequência de uma fuga de amoníaco. Uma situação que gerou grande aparato no local, entre trabalhadores e transeuntes, onde houve quem afirmasse que nunca tinha assistido “a um caso semelhante”.
Mas será que esta é a primeira vez que ocorre uma fuga de amoníaco na Região?
Em Novembro de 2020, por exemplo, o edifício do Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira- CARAM, localizado na freguesia do Santo da Serra, também teve de ser evacuado devido a uma fuga de amoníaco.
O mesmo aconteceu com os funcionários da Direcção Regional das Pescas, que inclui a Lota do Funchal, que tiveram de ser evacuados na zona devido a uma situação semelhante no mesmo ano.
Em Novembro de 2023 os funcionários da Direcção Regional das Pescas voltaram a abandonar os seus postos de trabalho devido a uma fuga de amoníaco, mas ninguém ficou intoxicado. Neste caso rapidamente foi identificada a origem da fuga e a situação foi prontamente resolvida.
De referir que uma fuga de amoníaco pode ter consequências graves para a saúde humana, para o Ambiente e infraestruturas. A gravidade depende da quantidade libertada, da ventilação do local, da duração da exposição e das medidas de resposta tomadas.
Alguns dos sintomas podem ser irritação intensa dos olhos e garganta, dificuldade em respirar, tosse violenta, edema pulmonar, queimaduras químicas na pele, náuseas, vómitos, dores de cabeça. Em casos extremos esta situação pode levar à perda de consciência ou até à morte.