Derrocadas ‘fecharam’ as Desertas há 21 anos
‘Canal Memória’ recua até 5 de Junho de 2004.
Na edição de 5 de Junho de 2004, o DIÁRIO fava conta de interdição da Deserta Grande devido à ocorrência de derrocadas. Os vigilantes da Natureza tiveram de ser evacuados, dado o perigo para as suas vidas.
A zona com maior propensão para derrocadas era exactamente aquela onde se encontrava instalada a casa dos vigilantes. Por isso, não estavam a ser emitidas credenciais para visitar essa ilha, porque “em primeiro lugar está a segurança das pessoas”, dizia Susana Fontinha, na época, directora do Parque Natural da Madeira.
“Enquanto não tivermos uma avaliação mais definitiva do estado geológico e da estabilidade não vamos permitir o desembarque de pessoas”, assumia Susana Fontinha. Apesar de terem sido retirados do local, três vigilantes da Natureza continuavam a garantir a fiscalização dessa zona.
A origem das derrocadas era ainda desconhecida, mas tudo indicava estar relacionado com o fenómeno natural de erosão da escarpa, juntamente com pequenas actividades sísmicas.