Marítimo: o futuro constrói-se com presença do maritimismo
No próximo dia 18 de julho, o Marítimo vive um dos momentos mais importantes da sua história recente. A Assembleia Geral que se realizará nesse dia colocará em cima da mesa uma decisão de enorme peso: a entrada de um investidor e a venda de capital da SAD.
Como tem dito o próprio presidente, é necessária capacidade de investimento para montar uma equipa com reais condições para lutar pela subida de divisão. E essa capacidade, no contexto atual do futebol, raramente vem apenas das quotas ou das receitas tradicionais. O futebol mudou e está a modernizar-se a um ritmo acelerado. Hoje, a saúde financeira de um clube passa cada vez mais por investimento privado e por projetos com visão, ambição e estabilidade.
Sim, é um risco. Mas na minha opinião, é um risco que tem de ser assumido. Porque o maior risco é ficar parado, preso ao passado, a ver os outros avançarem enquanto nós nos limitamos a dizer que “temos história”. E temos mesmo, uma história rica, centenária, cheia de conquistas e de paixão. Mas a verdade é que a história, por si só, não marca golos. Não ganha jogos. E não garante subidas de divisão.
Por isso, o apelo é simples: independentemente da posição de cada sócio, a favor ou contra, o importante é estar presente. Comparecer na Assembleia, colocar as dúvidas, exigir respostas, ouvir, refletir e votar com consciência. O futuro do Marítimo não pode ser decidido por poucos. Tem de ser decidido por todos.
Dia 18 de junho, sejamos Marítimo. Este é o momento da responsabilidade.
De um Povo que sabe Lutar...
Marco Serrão