Gaza, crueldade, hipocrisia e indiferença

CRUELDADE do atual governo de Israel que perante a impossibilidade de combater direta e eficazmente os terroristas do Hamas e de aniquilá-los como pretenderia, recorre agora ao designado “plano de vitória” que consiste em bombardeamentos sistemáticos e indiscriminados que matam muito mais população indefesa do que terroristas, espalhando cada vez mais terror e destruição em Gaza.

CRUELDADE do atual governo de Israel sobre a população civil de Gaza, ao impedir as organizações humanitárias nomeadamente da ONU de lhe prestar não só assistência médica como alimentar, impedindo a entrada de milhares de camiões que transportam essa mesma assistência, provocando fome, desespero e morte nomeadamente em crianças algumas delas bebés como as que o Hamas assassinou em 7Out.2023.

CRUELDADE dos altos responsáveis do Hamas que ordenaram o ataque terrorista que em 7Out.2023 desencadeou a atual calamidade humanitária, ao assassinar 1.198 pessoas na sua esmagadora maioria civis israelitas, entre eles mulheres e crianças algumas bebés, tendo os terroristas do Hamas brutalizado as suas vítimas através de violações, decapitações e outras sevícias, provocando milhares de feridos e fazendo 251 reféns levados para Gaza onde alguns deles já morreram.

CRUELDADE que resulta da enorme desumanidade alardeada pelos altos responsáveis do Hamas, fruto do enorme desprezo e insensibilidade que revelam em face do imenso sofrimento a que sujeitam a população de Gaza, utilizando-a de forma cobarde como escudo humano, e procurando que a divulgação desse mesmo sofrimento pelos media lhes permita capitalizar a seu favor a opinião pública mundial, sem se importar com a brutalidade das consequências que daí resultam, nomeadamente para as crianças muitas delas que não sabem o que é viver em PAZ.

HIPOCRISIA e INDIFERENÇA por parte dos países árabes vizinhos, alguns deles detentores de enormes riquezas fruto da exploração de petróleo, e que até se dão ao luxo de “esmolar” Trump com um avião de 400 milhões de dólares, ao mesmo tempo que demonstram pouco ou nada se importar com o enorme sofrimento da população de Gaza, quiçá confortáveis com o facto de não terem de sujar as mãos com o seu eventual genocídio, que ficaria a cargo do atual governo de Israel, para depois juntamente com outros magnatas poderem erigir resorts de “luxo das arábias”, sobre os escombros de Gaza e os cadáveres da sua população, “um incrível pedaço de imobiliário” como proclamou Trump.

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