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O egoísmo e o tacticismo estão a “matar” o interesse Nacional!

É consensual, na sociedade portuguesa, que não é bom para o País termos novamente eleições nacionais, quando o atual governo ainda não completou um ano de mandato.

Pela atual conjuntura mundial, com conflitos em várias latitudes, com a relação bilateral Estados Unidos da América-Europa a deteriorar-se, e com a economia portuguesa a crescer bem acima da média europeia não se compreende, nem se aceita, que Pedro Nuno Santos seja, neste momento, o principal aliado de André Ventura.

Nos últimos meses, tivemos em Portugal um Governo reformista que iniciou uma transformação positiva no País. Valorizou as carreiras da administração pública, nomeadamente classe docente e forças de segurança, aumentou as pensões e reduziu a carga fiscal, de forma expressiva, para Todos. Aos jovens, para além da baixa tributação em sede de IRS, foi dada uma importante ajuda no acesso à habitação com a isenção de impostos sobre as transmissões. O PRR está sendo concretizado, estando em processo de adjudicação/construção mais de 59 mil casas públicas, sendo que alguns municípios da Madeira, no âmbito do Primeiro Direito, beneficiarão de verbas já inscritas no Orçamento de 2025.

O desemprego está a mínimos históricos e a dívida pública em valores de há muitos anos.

No caso da Madeira, vimos serem inscritas, pela primeira vez no Orçamento do Estado de 2025, medidas há muito “reclamadas” pelos Madeirenses e Porto-Santenses. Destaco o compromisso do lançamento de um concurso público para a ligação marítima de passageiros e a assunção por parte do Estado do custo com os meios aéreos de combate a incêndios.

No entanto, apesar destes indicadores positivos que atestam a boa governação, a instabilidade política foi provocada por “dúvidas” sobre a vida profissional e patrimonial do Primeiro-Ministro.

No espaço de 15 dias surgiram duas moções de censura - na última apenas 14 deputados censuraram o governo - onde o Primeiro-ministro respondeu a todas as questões, muitas do foro pessoal, sendo que as explicações davam sempre origem a mais dúvidas sem razão, nem sentido. Não foi apontada uma única ilegalidade, mas as oposições, irresponsáveis, fomentavam sempre um clima de suspeição sem correlação com os factos. Enfim uma verdadeira “caça ao homem”.

Nestas moções de censura, o Partido Socialista não censurou o governo. Fez pior! Não censurou, mas continua a alimentar um clima de suspeição com a intenção de desgastar o atual governo e, em particular, o Primeiro-ministro. A criação de uma comissão parlamentar de inquérito é o instrumento adotado para o referido desgaste. É um direito potestativo do Partido Socialista, sendo que o Primeiro-ministro já referiu que não tem medo do escrutínio e que não tem nada a esconder. No entanto, anunciar antecipadamente a rejeição de uma moção de confiança é ter as conclusões de uma CPI que ainda não existe nem reuniu.

No próximo dia 23 temos eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira. O desenvolvimento sustentável e o progresso da Nossa Terra têm de continuar. Ao longo dos últimos 50 anos, as governações sociais-democratas, por vontade popular, transformaram a Madeira que hoje conhecemos e amamos. Nem tudo terá sido bem feito. Mas só não erra quem não executa. Os indicadores sociais, económicos e financeiros são uma evidência e exemplo nacional. Caros leitores, pelo Nosso Futuro Coletivo vamos dar mais força ao PSD/M, porque o nosso projeto é a Região e as Suas populações.