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A miséria vs demografia

A política precisa de gente mentalmente sã e não de aventureiros

Os especialistas têm-se debruçado sobre o problema estatístico da população – demografia- e ainda não perceberam, ou pelo menos não explicaram cabalmente o porquê deste fenómeno. Não entenderam ou não quiseram entender que a escassez de nascimentos está diretamente ligada às condições de vida - ou à falta delas -, que os casais jovens enfrentam para trazer crianças no Mundo. Com um custo de vida cada vez mais elevado e com as condições económicas mais difíceis, como é que os casais as conseguem criar. Parte-se do princípio que terá de ser os dois membros do casal a trabalhar para fazer face ao custo de vida, logo não têm condições para criar um filho. Depois têm que lidar com as maleitas da criança, terão que coloca-la numa cresce, terão despesas com a alimentação , com os estudos, com as universidade e depois de tudo isto, em muitos casos, os jovens ficam com um canudo e sem emprego. Acham que a esmola de 500€ para estimular os nascimentos são suficientes? Pronto! Está explicado a falta de nascimentos, que os governantes escondem ou empurram o problema com a barriga. Querem aumentar a demografia, pois então baixem o custo de vida, aumentem os salários e controlem a habitação com preços que as pessoas possam pagar a renda.

As malas roubadas, os bêbados, os pedófilos e a saudação nazi.

A ambição e a prosápia de André Ventura está a tonar-se um caso de saúde mental e arrisca-se, nas próximas eleições, a ter apenas os votas dos amigos chegados e da família, Quer tornar-se o primeiro dos impolutos apregoando moral para limpar Portugal, porém se quiser cumprir a promessa vai ficar sem militantes no partido uma vez que vai ter que limpar 20% de malfeitores, bêbados, ladrões, pedófilos e nazistas e alguns idiotas que apenas usam a demagogia para incentivar à castração química (comece pelo deputado Nuno Pardal) o pedófilo, à xenofobia e ao racismo. É um Ventura que muito tem cuspido para o ar e lhe retorna à cara.

Começou a guerra

O excêntrico Trump - alguém sabe se ele já cumpriu a promessa de acabar a guerra na Ucrânia em 24 horas? - e o folclórico Musk, querem tornar-se donos do mundo. Tudo é negócio e “sonho americano” Depois de Trump ter chamado de ditador a Zelensky e pela sua atitude arrogante como trata o Mundo, acho que se prepara para entregar a Ucrânia ao amigo Putin e empurrar a Europa Ocidental para os braços da Rússia. Começou a guerra comercial com o resto do Mundo e as vítimas seremos nós, os consumidores, que iremos pagar a guerra das taxas. A ganância e o desequilíbrio mental destes homens é um perigo latente para a crise climática, a harmonia e a ordem mundial. Trump quer ficar na história como o herói que pretende ser forte com os fracos e fraco com os fortes .Um presidente que impõe sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI), o mesmo que condenou Putin e Netanyahu por crimes de guerra, não respeita a ordem mundial e merecia o desprezo de todos os países democráticos. Alguns países já começaram a ripostar as suas loucuras nomeadamente o seu vizinho México do qual a sua Presidente Cláudia Sheinbaum, numa carta enviada a Trump dá-lhe uma grande lição de geopolítica e mostra-lhe que apesar da sua idade, vive num mundo de fantasia. Por ser extremamente pertinente , partilho aqui um excerto da mesma, enviada, ao todo-poderoso Trump. “Então vocês votaram para construir um muro... Bem, queridos americanos, mesmo que vocês não entendam muito de geografia, já que a América é o seu país, não um continente, é importante que vocês descubram, antes do primeiro tijolo ser colocado, que além deste muro há 7 bilhões de pessoas. Mas como você realmente não conhece o termo “pessoas”, vamos chamá-los de “consumidores”. Existem 7 mil milhões de consumidores prontos para substituir os seus iPhones por dispositivos Samsung ou Huawei em menos de 42 horas. Eles também podem substituir Levi’s por Zara ou Massimo Duti. Em menos de seis meses podemos facilmente deixar de comprar carros Ford ou Chevrolet e substituí-los por Toyota, KIA, Mazda, Honda, Hyundai, Volvo, Subaru, Renault ou BMW, que são tecnicamente melhores do que os carros que produzem.

Embora possa parecer inacreditável, podemos pular a Disneylândia e ir para o resort Xcaret em Cancún, no México, no Canadá ou na Europa – há outros grandes destinos na América do Sul, na América do Leste e na Europa”.

A política precisa de gente mentalmente sã e não de aventureiros que querem gerir um país como se fosse um negócio esquecendo que a governação é mais complexa e abrangente onde três vertentes fundamentais não podem ser dissociadas, a vertente social, a económica e a humanitária.