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Cá e lá!

A sociedade civil, as autarquias e os partidos do centro e do centro-direita mostraram a resistência e verticalidade

1- São Pedro em Câmara de Lobos – a tradição ainda é o que era!

De forma a salvar as tradições ancestrais do concelho, tendo presente a importância da preservação e valorização do nosso património imaterial, as Festas de São Pedro têm vindo, ao longo dos últimos anos, a recriar usos e costumes da memória coletiva das populações locais.

Depois de ter sido recuperada a Procissão Marítima de São Pedro que liga Câmara de Lobos à Ribeira Brava, uma tradição que havia caído em desuso, mas que depois de recuperada tem vindo a crescer de ano para ano. A novidade deste ano, foi o reviver a tradição das romagens, em honra de São Pedro, que há mais de trinta anos que não se realizavam. As romagens são o verdadeiro testemunho da devoção e da generosidade da comunidade.

A Todos os que se associaram a este momento marcante, muito obrigado!

2 - Jornadas Mundiais da Juventude também passam por Câmara de Lobos

As Jornadas Mundiais da Juventude, que têm os jovens como protagonistas, representam um novo impulso à fé, à esperança e à caridade.

No panorama mundial atual, é grande a responsabilidade de organizar um evento onde seja possível refletir acerca dos fundamentos sobre os quais se deve construir um futuro melhor.

Nesta caminhada para o evento de promoção da paz, de onde todos esperam que saia reforçada a esperança da união e da fraternidade entre os povos, a Madeira receberá perto de 500 jovens de nacionalidades diversas, entre os dias 26 e 30 de julho, sendo que aproximadamente 200 ficarão alojados em Câmara de Lobos, onde, com toda a certeza, todos serão bem tratados.

Faço votos de que esta passagem pelo Nosso concelho seja um impulso positivo e uma forte inspiração para os importantes trabalhos que se seguirão em Lisboa.

3 - Costa na Madeira – uma história ao estilo de Carlo Collodi

Recentemente António Costa esteve na Madeira para participar nas jornadas parlamentares do PS, dedicadas ao tema “Ao lado dos portugueses: um crescimento justo e solidário”.

É um atrevimento o Primeiro-ministro socialista vir à Nossa Terra falar em crescimento solidário, quando: o Subsídio Social de Mobilidade está por resolver; o problema de operacionalidade no aeroporto da Madeira aguarda há tempo demais por intervenção; os lesados do Banif continuam a ser ignorados; o Passe sub-23 está por pagar e a ser suportado pela Região; as despesas de saúde das forças de segurança estão por liquidar; o Conselho de Concertação Territorial foi imposto, mas o mesmo não respeita as Autonomias equiparando a Região a uma autarquia, entre outros dossiers cuja resolução tarda em chegar.

Na história de Carlo Collodi, Pinóquio nunca dava ouvidos ao grilo falante até aprender uma amarga lição. Oxalá que nas próximas regionais os autonomistas falantes dêem a amarga lição que os socialistas merecem.

4 - Ano Letivo terminado e mais um desafio ultrapassado

Este ano os professores tiveram um desafio especial, dar acompanhamento a dezenas de meninos ucranianos que, em idade escolar, frequentaram as escolas da nossa Região.

Muitos têm sido os relatos que me têm chegado a propósito da exemplar integração dos estudantes ucranianos incluídos em diversas turmas das nossas escolas, e que resultaram, na grande maioria dos casos, em progressões dos discentes graças ao esforço feito pelos alunos, professores, conselhos executivos e demais trabalhadores envolvidos no dia a dia da comunidade escolar.

Parabéns a todos os que contribuíram para esta plena integração.

5 - Arrendamento forçado – mais uma derrota do Governo

Esta semana a medida do arrendamento forçado foi aprovada no Parlamento, mas está muito longe da que foi inicialmente anunciada por António Costa.

Com esta aprovação, o arrendamento forçado pode apenas ser usado de forma muito excecional e supletiva.

Assim, as autarquias, que controlam o processo, não estão sujeitas a nenhuma punição se não recorrerem ao arrendamento forçado, ao contrário do que pretendia o atual Primeiro-ministro.

A sociedade civil, as autarquias e os partidos do centro e do centro-direita mostraram a resistência e verticalidade que o abusivo e ilegítimo arrendamento forçado exigia, dando, mais uma vez, um cartão vermelho às leis propagandísticas nocivas a que o atual governo nos habituou.

Parafraseando o próprio António Costa – “Habituem-se”!