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Wimbledon

No domingo que passou assisti à final de ténis na catedral da modalidade. Mais uma vez Wimbledon vestiu-se a rigor para a sessão pública anual que requer classe dentro e fora do recinto. Foi ver o rei de Espanha e os príncipes da casa.

Mas não só de realeza se compôs a enorme assistência presente. O cinema também se fazia representar e com distinção. Era Brad Pitt mas também Daniel Craig, o último e actual dos James Bond, de fato e gravata como determinava a “british policy”.

Entre outros desportistas, particularmente, os “ex” da modalidade que naquele dia centrava as atenções e tanta expectativa gerava. A final disputava-se entre o espanhol Carlos Alcaraz, com apenas 20 anos e o todo poderoso Novac Djokovic, com 36, ostentando troféus ganhos por onde foi passando ao longo da carreira.

Não sou simpatizante do sérvio desde os tempos da pandemia quando tomou posições públicas negacionistas ou perto delas, recusou-se a ser vacinado e contra a determinação de quase todos os países tentava participar nos Grand Slam mesmo não estando autorizado a fazê-lo.

Posto isto já tinha um preferido logo que sentei no sofá para ver a final de Wimbledon. Que no início aparentava insegurança contrastando com o experiente adversário. Perdeu o 1.º set de “goleada”. Com o decorrer da partida tudo mudou. Acabou em grande plano vencendo um 5.º set de forma fantástica, entusiasmante e épica.

Fazendo história aos 20 anos. Com reconhecimento geral, do público rendido e efusivo no apoio, dos comentadores e do próprio adversário. Uma grande tarde de ténis e temos jogador para outros muitos feitos e bons momentos daqui para a frente. Já sou fã.