Madeira

Tarifa da energia eléctrica baixa na Madeira a partir de Julho

None

A tarifa de energia eléctrica na Madeira baixa a partir do mês de Julho para todos os escalões de tensão, nomeadamente a Baixa Tensão Normal, Baixa Tensão Especial e Média Tensão, como confirma o presidente do Conselho de Administração da EEM, Francisco Taboada, através de uma nota de imprensa.

“Isto significa que quer as empresas, quer os agregados familiares vão ver reduzidos os seus custos mensais até ao final do ano”, salienta.

Para os consumidores da Região Autónoma da Madeira (RAM), as tarifas de Venda a Clientes Finais observam as seguintes variações entre Junho e Julho de 2023:  -2,2% para os consumidores domésticos e -20,4% (BTE) e -18,8% (MT) para a hotelaria e indústria.

“Prevê-se que a redução das tarifas de energia possa acompanhar aquilo que tem sido a estabilização do mercado energético a nível europeu e ibérico, cujos valores tendem a aproximar-se dos valores pré-guerra da Ucrânia, nomeadamente as tarifas domésticas do mercado regulado”, continuou o responsável.

Francisco Taboada refere também que se regista “uma redução nos preços dos combustíveis, nomeadamente do gás, embora o mercado ainda esteja bastante volátil, mas aproximando-se também dos valores pré-guerra”, sendo que a própria EEM retomou a produção a gás para valores próximos da pré-guerra.

Estima-se que, até ao final do ano, quer o preço dos combustíveis quer das tarifas entre em estabilização”.  Francisco Taboada

Esta revisão tarifária excepcional permite adequar as tarifas de Acesso às Redes às actuais condições de mercado e contribui para o equilíbrio financeiro das actividades reguladas. O Programa de Apoio do Governo Regional às empresas (consumo de energia em BTE e MT) continuará a ser ajustado em função dos preços e os apoios serão adequados à conjuntura.

“Porém, esta revisão não significa o regresso à normalização tarifária verificada no passado, já que persistem vários factores de incerteza, como a guerra na Ucrânia, que tem tido fortes impactos na área da energia, de forma transversal na economia global, bem como a própria evolução da economia da União Europeia”, alerta.