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Madeira

Carneiro promete melhorar mobilidade e autonomia

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“Carneiro, amigo, a Madeira está contigo”, foi ambiente apoteótico que José Luís Carneiro foi recebido no fórum de Machico para apresentar a sua candidatura. Fez um discurso quase de líder, virado mais para o exterior do que para o próprio partido e em jeito de agradecimento disse conhecer bem a “vontade inquebrantável” dos madeirenses. Carneiro foi mais longe afirmando ter voltado a ver “um olhar brilhante”, referindo-se à nova liderança de Paulo Cafôfo que antes explicara as razões do seu apoio e não a Pedro Nuno Santos.

Carneiro até chegou aludir que este também será o “projecto da minha vida”, uma alusão ao que Cafôfo já afirmou quando decidiu avançar a liderança do PS-M.

Disse estar disponível para o diálogo para garantir a mobilidade e aperfeiçoar o financiamento da mobilidade marítima. Acredita ser possível garantir maior rentabilidade dos produtos agrícolas porque têm qualidade e aproveitar a dimensão atlântica, nomeadamente nos recursos marinhos e energéticos.

Considera essencial a diversificação da economia, como chegou defender Sérgio Gonçalves quando era líder do PS-M. “E há tantos produtos que a Madeira tem que tem capacidade para estarem projectados no mercado internacional”, afiançou.

Quanto à lei das finanças regionais e ao dossier da mobilidade está disponível para entrar nesse diálogo para aperfeiçoar o modelo, “sem tabus ou sem preconceitos”, construindo um financiamento melhor para o transporte aéreo ou marítimo.

E quanto ao reforço da autonomia defende que a mesma deve ser efectuada com responsabilidade porque se assim não for será “um carro sem travões, e nós não queremos um carro sem travões”, classificou, referindo ser defensor ainda de uma igualdade salarial entre mulheres e homens.

Por fim, falou de sondagens, naquelas que lhe dão vantagem e que dão ao PS a maioria das intenções dos portugueses, outras até dão 5% acima de Luís Montenegro, ora um gancho para dizer “sem falsas modéstias que sou melhor candidato”.

Acabou ouvindo tal como foi recebido: “Carneiro, amigo, a Madeira está contigo”.