DNOTICIAS.PT
Madeira

Índice de Preços recuam para 5,3% nos últimos 12 meses

Foto Shutterstock
Foto Shutterstock

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) "registou uma variação média nos últimos doze meses de +5,3%" em Novembro de 2023, "diminuindo 0,5 pontos percentuais (p.p.) em comparação com o mês anterior" na Região Autónoma da Madeira. De acordo com os dados divulgados hoje pela DREM, "o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de +5,4%, reduzindo-se em 0,3 p.p. em relação ao mês anterior".

Acrescenta que "todas as classes registaram variações positivas, com destaque para os 'Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas' (+13,0%), 'Restaurantes e Hotéis' (+11,4%) e os 'Acessórios, equipamentos domésticos e manutenção corrente da habitação' (+5,9%), que registaram os aumentos mais significativos", enquanto "a classe das 'Bebidas alcoólicas e tabaco' registou a menor variação (+0,3%)".

Comparando com o País, onde "o IPC registou uma taxa de variação média de +5,0%, o que representa uma diminuição de 0,7 p.p. em relação ao mês anterior (+5,7%)", fica claro que a Madeira ainda está ligeiramente a cima da média nacional.

Já "em termos homólogos, ou seja, comparando Novembro de 2023 com o mesmo mês de 2022, a variação de preços na Região foi de +2,9%, o que representa uma quebra de 0,7 p.p. em relação ao mês anterior (+3,6%)", sendo que "a nível nacional, a taxa de variação homóloga, em Novembro de 2023, foi de +1,5%, -0,6 p.p. que a de Outubro anterior (+2,1%)", apenas notando-se um recuo mais acentuado na Região do que no País, mantendo-se um IPC acima.

Por fim, "a nível mensal, em Novembro de 2023, verificou-se uma variação de preços de -0,1% (-0,9% no mês anterior). A nível nacional, esta taxa foi de -0,3% (-0,2% no mês precedente)", verificando-se assim preços mais baixos em Novembro em relação a Outubro.

"Em Novembro de 2023, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil na Região apresentou uma variação mensal de +0,5% e de +5,7%, se comparado com Outubro do ano anterior", num sector que continua com valores bem inflacionados.