Forte São João Batista em Machico

As obras de demolição do edifício inacabado começaram antes das eleições regionais. Passaram-se as eleições e a obra parou.

Há várias semanas que não se vê, nem máquinas nem pessoal na obra.

Quando foi anunciado o início das obras, aquando do levantamento da licença, não foi explicado se foi para demolição das obras do edifício existentes ou se foi mesmo para início do arranque total das obras.

O projeto nunca foi apresentado publicamente.

Qual o medo? Qual o receio? O que têm a esconder?

Exige-se o esclarecimento público.

Para quando o início das obras? a apresentação do projeto? A calendarização? O prazo de conclusão? Ou os munícipes não devem saber?

Será que aquele espectáculo do início das obras foi só para as eleições?

Cinco anos depois da adjudicação, já não é tempo de exigir a conclusão do projeto?

Será que já não há razões para Anular a concessão e partir para outra solução?

Promover a recuperação do património existente. Pela sua importância que teve na defesa do território e das suas gentes.

Talvez, agora fosse essa a melhor opção.

Criar um núcleo museológico e negociar com o promotor, indemnizar pelos gastos já efetuados.

Entregar o imóvel à Câmara. Fazer uma permuta com os terrenos anexos a norte. Depois negociar a construção de uma unidade de raiz.

Com melhores condições, mais moderna, com maior capacidade construtiva e mais quartos.

É estranho que em todo este processo não haja informação e divulgação à população, nem do Governo Regional, nem da Câmara Municipal.

António Nóbrega