Mesmo que o PAN pretendesse prolongar este regime corrupto e anti ambiental, poderia exigir pelo menos, que os Planos de Ordenamento da Orla Costeira e a Reserva Agrícola saíssem da gaveta (é a única região do País que não tem esses planos); que fosse repensado todo o Plano Urbanístico da Praia Formosa, tendo sempre em conta a actual e aflitiva subida do nível do mar; que o futuro Governo Regional promovesse uma séria e profunda revisão do  POTRAM, que se acabasse com a especulação imobiliária em áreas rurais e naturais e a extração selvagem de inertes nas nossas ribeiras,  linhas-de-água e faixa costeira; que fosse contra a artificialização da orla costeira, nomeadamente o famigerado estacionamento automóvel em cima da ante-praia, em São Vicente; que promovesse medidas para colmatar a pressão turística em zonas de Laurissilva, como o Ribeiro Frio, o Fanal e Rabaçal; moratórias para disciplinar a anarquia urbanística, nomeadamente a que mais ferozmente lavra no Concelho de Câmara de Lobos; medidas urgentes a nível regional para proibir moradias de luxo em meio rural sem zonas verdes e cuja impermeabilização é feita em 100% do solo, onde é inexistente um simples relvado ou árvore; que fosse  reabilitado o morrente Observatório da Paisagem (anunciado mas metido na gaveta); a proibição da industrialização da nossa costa pelas inestéticas infraestruturas de aquacultura; o fim imediato dos projectos faraónicos, como o túnel entre Câmara de Lobos/Curral da Freiras, estrada das Ginjas e Teleférico do Curral das Freiras; respeito pela natureza e o fim da destruição dos ecossistemas das nossas ribeiras e linhas de água pelos predadores dos nossos recursos naturais, e obrigar o governo a arrancar com o Parque Ecológico marinho da Funchal".    Cosmos– Associação de Defesa do Ambiente e da Qualidade de Vida