Para Élvio Sousa, líder do JPP, este “não foi um discurso que trouxe, do meu ponto de vista, nada de novo, tirando o facto da ajuda merecida das ajudantes domiciliárias, que o JPP já propôs há mais de cinco anos valorizar as carreiras, sempre rejeitadas pelo PSD e pelo CDS”, começou por apontar.

Destacou também o facto de o presidente do governo ter-se referido “ao ideário autonomista”, para concluir que “infelizmente esse ideário não foi negociado com os madeirenses, mas com Lisboa, porque infelizmente o acordo de incidência parlamentar foi negociado com Lisboa ‘nas costas’ dos madeirenses e isto no meu ponto de vista, o facto de não ter sido tornado público adensa essa opacidade do governo”, considera.

O parlamentar do JPP não perdeu tempo em fazer um ultimato. “Faço aqui uma proposta já: se até segunda-feira esse acordo não for divulgado aos madeirenses, o JPP vai requerê-lo, porque nós temos essa obrigação. O ideário autonomista foi rasgado porque Miguel Albuquerque negociou o acordo de incidência parlamentar muito antes dos resultados eleitorais, muito antes. Isto é uma traição à fidelidade à autonomia”, concluiu.