O Partido da Terra (MPT) considera que os líderes governamentais e partidários do PSD-M desligaram-se da realidade, motivo pelo qual "solicitam cada vez mais estudos para compreender a pobreza e as reais preocupações da população".

Num comunicado enviado à imprensa, o MPT afirma que o intuito destes estudos não é resolver os problemas, mas sim ganhar eleições. "Este sectarismo resolver-se-á com a sua queda, e com a introdução de um limite de comissões de serviço para cargos de dirigente (que o MPT defende)", indica.

"O MPT declara que é preciso acabar com a bolha laranja para que a administração pública trabalhe em prol da população, em vez de se compadecer com os monopolistas e com os que têm tudo", afirma através desse mesmo comunicado.

O partido lança duras críticas a Miguel Albuquerque, dizendo ainda que quem "vive na sua bolha" são "os dirigentes da Administração Pública ouvidos por Albuquerque", que "vivem num mundo artificial em que até a beleza é comprada… e há dinheiro para comprá-la.

"Não têm que cumprir horários. Vão ao ginásio na hora de serviço para não se misturarem com os pata-rapadas. Pensam que é uma desconsideração terem que atender ao público em geral. Jantam fora frequentemente. No serviço, tratam de seus assuntos pessoais, e depois simplesmente encaminham os demais assuntos para os seus subordinados. Gostam de viajar e viajam. Mandam bitaites no sentido que lhes interessa sobre todos os temas. Quem não quer ter uma vida assim? Não admira que tantos vendam sua consciência na esperança de ascender a “pessoa de bem” e outros tantos ignóbeis se identifiquem como tendo esse estatuto embora não o tenham… não têm força psicológica para olhar para a tristeza de sua própria vida", atira o MPT.